Covid-19: moradora de Joinville internada em Gaspar mata a saudade da família por chamada de vídeo - Jornal Cruzeiro do Vale

Covid-19: moradora de Joinville internada em Gaspar mata a saudade da família por chamada de vídeo

03/02/2021
Covid-19: moradora de Joinville internada em Gaspar mata a saudade da família por chamada de vídeo

Para dona Zenaide Klem dos Santos, de 63 anos, o tratamento contra o coronavírus está sendo realizado de uma forma muito especial. Através de chamadas de vídeo pelo celular, ela mata a saudade da família e recebe doses extras de alegria, que trazem mais energia para seguir na luta contra a doença.

Moradora de Joinville, dona Zenaide foi transferida para a UTI do Hospital de Gaspar há mais de 20 dias. E há pelo menos 11 a distância da família fica mais curta com as vídeo chamadas realizadas pela equipe do hospital.

Assistente Social do Hospital de Gaspar, Pâmela de Souza garante que a ação está fazendo com que a paciente apresente melhora no seu quadro clínico. “O processo de combate ao vírus exige muito do paciente. Por isso, além de cuidar da questão física, dos sintomas e das reações, precisamos trabalhar a saúde mental desses guerreiros”, destaca.

Além dos benefícios para o paciente, o diretor administrativo do Hospital de Gaspar, Claudio Marmentini, destaca a importância de ações como essa para os familiares. “Desde que iniciamos as vídeos chamadas, a resposta dos pacientes e também dos familiares tem sido muito positiva. É importante inclusive para acalmar a ansiedade de ambos os lados para que o tratamento transcorra da melhor forma possível”.

Entre uma chamada e outra, os familiares de dona Zenaide enviaram uma mensagem de agradecimento aos profissionais de saúde do Hospital de Gaspar: “Vocês não imaginam a emoção da gente poder ver ela assim, sendo tão bem cuidada. Isso nos emociona de tal maneira que não tem como descrever. Nossa vitória é graças a Deus e a vocês deste hospital, toda a equipe. Desde o início, foram profissionais, carinhosos e dedicados com minha mãe. Muito obrigada”.

 

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Edição 1988
 

 

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