A rescisão do contrato de emergência entre o Coletivo Caturani e a prefeitura de Gaspar pegou a todos de surpresa. A atitude foi tomada por parte da empresa de transporte coletivo urbano, que estava sem operar na cidade desde 18 de março, data em que o Governo do Estado de Santa Catarina decretou o isolamento social devido à pandemia de coronavírus. Diante disso, a empresa optou por demitir todos os seus colaboradores.
O documento oficial foi protocolado na quarta-feira, dia 1° de abril. Em entrevista à Rádio Sentinela do Vale, o gerente Givanildo Quintino afirmou que o objetivo é oportunizar aos funcionários o saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e, consequentemente, o direito de passar os próximos meses com o seguro-desemprego.
Representantes da empresa afirma que o saldo dos cartões de bilheteria eletrônica será mantido. A expectativa é que, assim que possível, o serviço seja retomado de forma gradativa conforme a demanda. Portanto, a comunidade poderá utilizar o crédito para pagar o transporte futuramente, da mesma forma que aconteceu quando houve a troca da concessionária Auto Viação do Vale.
Nota oficial da Prefeitura de Gaspar:
"A Prefeitura de Gaspar e a empresa Caturani estavam prestes assinar o novo contrato de prestação de serviços de transporte público com o antes do início da quarentena. Com a suspensão do serviço pelos decretos do Governo do Estado e sem previsão de volta, o contrato não foi assinado. A Prefeitura de Gaspar lamenta profundamente a demissão dos funcionários e reforça que, apesar de não poder interferir diretamente no acordo entre empresa privada e colaboradores, continua a negociação para que, assim que autorizado o retorno do transporte público, o contrato possa ser assinado e os serviços retomados".
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