A Sulfabril, malharia brasileira que faliu em 1999 e é gerida atualmente por um administrador judicial, ainda não tem data para a definição de mais um leilão de sua marca. De acordo com o advogado do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Blumenau, Sintrafite, Osmar Packer, devido à greve dos servidores do Poder Judiciário em Santa Catarina, ainda não saíram a publicação e nem o despacho das ações que definirão a data do novo leilão. ?No entanto, estamos otimistas de que a distribuição de indenização aos trabalhadores ocorra ainda em 2015. O leilão talvez ocorra entre julho e agosto, mas isso ainda não é garantido?, informa.
Em novembro do ano passado, a marca da empresa, avaliada em R$ 40 milhões, foi a leilão com preço mínimo de R$ 20 milhões, 50% do valor real, mas acabou sem interessados. Um segundo pregão também foi feito, mas terminou sem ofertas.
À época da falência, a Sulfabril tinha uma dívida de R$ 119 milhões. A companhia já se desfez de três fábricas no último ano, arrecadando o total de R$ 11,7 milhões. Entre os ativos mais valiosos está a fábrica de Blumenau, avaliada em R$ 102,6 milhões.
Um dos mais de 2.500 trabalhadores que esperam na Justiça pelas devidas indenizações da empresa têxtil que atuava na região, Oscar Faedrich espera por uma definição o quanto antes. ?Já deveria ter havido uma solução para esse desgastante processo, pois não temos nenhuma resposta da Justiça há quase 16 anos?, lamenta.
Edição 1687
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