Nesta segunda-feira, 5 de outubro, começa a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. A mobilização, dedicada às crianças de zero a cinco anos de idade, vai até o dia 30 em postos de todo o país. Os órgãos de saúde destacam que a população deve procurar o serviço mesmo durante a pandemia. Isso porque a imunização é de extrema importância.
Dependendo do esquema vacinal registrado na caderneta, a criança pode receber a Vacina Oral Poliomielite (como dose de reforço ou dose extra) ou a Vacina Inativada Poliomielite (como dose de rotina). A estimativa do Ministério da Saúde é que haja no país 11,2 milhões de crianças nessa faixa etária. A meta é imunizar 95% desse público.
Vale lembrar que deu-se início também à campanha nacional de multivacinação. Isso significa que crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinados ou com esquemas incompletos de qualquer vacina, devem comparecer às unidades de saúde para atualizar suas cadernetas.
A poliomielite é uma doença contagiosa aguda que pode infectar crianças e adultos e, em casos graves, levar a paralisias musculares (em geral nos membros inferiores) ou até mesmo à morte. A vacinação é a única forma de prevenção.
Não existe tratamento específico para a poliomielite, todas as pessoas contaminadas devem ser hospitalizadas, recebendo tratamento dos sintomas de acordo com o quadro clínico. Entre os sintomas mais frequentes estão: febre, dores no corpo, vômitos, espasmos e rigidez na nuca.
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