A gasparense Maria Eduarda Gonçalves, de apenas 9 anos, é portadora de nistagmos e hipoplasia bilateral nos nervos ópticos. Isso significa que a criança tem uma má formação ocular e sofre com tremores nos olhos. Sua história de luta contra a cegueira começou aos dois meses de idade e agora entra em uma nova etapa. Através da campanha ‘Aos olhos de Duda’, a família da menina deseja oportunizar a ela um tratamento com células tronco realizado na Tailândia. Porém, o custo deste sonho é alto e precisa da colaboração da comunidade.
De acordo com a mãe de Duda, Taynara Cristina Bruno, uma novidade devolveu à criança a esperança de voltar a enxergar. “Há uma semana, recebemos uma carta de aceitação do Departamento Internacional Beike Biotechnology que, após de revisar os laudos médicos da minha filha, confirma a possibilidade de tratamento no caso. Estamos muito felizes com essa notícia, porém, precisamos arrecadar R$180 mil para viabilizar esse grande oportunidade”, conta.
Alegre, sorridente e cheia de vida. Duda mora com a mãe, o padrasto e a irmã mais nova. Taynara fala da rotina da menina. “O dia a dia dela é tranquilo, mas com algumas dificuldades de locomoção. É esperta, gosta muito de estudar e sempre faz tudo o que está em seu alcance. A inteligência dela supera as dificuldades na escola. Apesar disso, minha filha se sente diferente pois, às vezes, não consegue fazer o que os amiguinhos fazem ou acaba sofrendo bullying. Como mãe, isso me dói muito”.
Muito cedo, quando ainda era um bebê de colo, Duda foi internada por pneumonia e bronquiolite. No momento da alta médica, o profissional que a atendeu alertou a mãe. “Ele me disse que tinha algo de errado com a Duda, por ela não acompanhar os movimentos que fazia com os dedos. Então o doutor pediu que eu fizesse exames que, infelizmente, apontaram as doenças”, relembra Taynara.
Diante da situação, a mãe da criança procurou médicos especialistas. “Todos diziam a mesma coisa: ‘o problema dela não tem solução’. Até que me recomendaram o Centro de Estimulação Visual (Cevap) de Blumenau”, revela. Taynara diz que Duda perdeu a visão completa do olho esquerdo aos 4 anos e, gradativamente, ficou cega do olho esquerdo. “Em 2019, fizemos novos exames e consultas. Está comprovado que ela só enxerga vultos... Estou sem chão”.
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