Bunge Alimentos é extinta e Waldrich deixa cargo executivo

26/03/2010

O grupo Bunge anunciou nesta semana que vai unir a Bunge Alimentos, que tem a matriz em Gaspar, e a Bunge Fertilizantes, com sede em São Paulo. O principal objetivo é que as empresas deixem de funcionar como companhias independentes e passem a trabalhar como negócios complementares.

A empresa passará a ter uma diretoria nacional e, por isso, os executivos Sérgio Waldrich, presidente da unidade de alimentos, e Mário Barbosa, da unidade de fertilizantes, estão deixando os cargos e vão se tornar conselheiros consultivos da empresa.

A união dos dois segmentos é o passo mais importante da reestruturação do grupo, que começou com a contratação do ex-ministro Pedro Parente para a presidência da Bunge Brasil, em janeiro deste ano.

Desde o início deste processo, a matriz da Bunge Alimentos em Gaspar já sofreu importantes mudanças, como a transferência dos setores financeiro, contábil e fiscal para a capital paulista.

Apesar das mudanças, a empresa, através de sua assessoria de imprensa, afirma que não há nenhuma decisão definitiva sobre a saída do administrativo da Bunge do município de Gaspar.

A Bunge atua na área de grãos e fertilizantes, e vem ampliando seus negócios no setor sucroalcooleiro. No final de 2009, anunciou a compra do grupo usineiro Moema.

A empresa

A Bunge, presente no Brasil desde 1905, é uma das principais empresas de agribusiness e alimentos do país, atuando de forma integrada em toda a cadeia produtiva.

Por meio da Bunge Fertilizantes e Bunge Alimentos, produz fertilizantes e ingredientes para nutrição animal, processa e comercializa soja e outros grãos, fornece matéria-prima para a indústria de alimentos e food service, além de produzir alimentos para o consumidor final.

Marcas como Serrana, Manah, Iap, Ouro Verde, Salada, Soya, Cyclus, Delícia, Primor e Bunge Pró, estão profundamente ligadas não apenas à história econômica brasileira, mas também aos costumes, à pesquisa científica, ao pioneirismo tecnológico e à formação de gerações de profissionais.

EMPRESA

Faturamento em 2008: R$ 31,7 bilhões

Número de funcionários: cerca de 8.500 funcionários

Unidades: mais de 300 instalações entre fábricas, portos, centros de distribuição e silos. Presente em 16 estados brasileiros.

Comentários

Elizabeth 08/04/2010 22:32: Exmo. Sr.Prefeito!!!!

Pelo amor de Deus, faça alguma coisa para a Bunge não sair de SC. Quantas familias serão separadas, quanta gente ficará descontente com a saída da empresa para São Paulo.

Concordo plenamente com o atual presidente da Bunge que disse:
Com as mudanças , vão perder Santa Catarina e principalmente Gaspar. Só a atual administração municipal, sem planejamento, inovação, profissionalismo, relacionamentos, equipe voltada para desafios estruturados, sustentabilidade e novas fontes de receitas, ainda não percebeu isso. Todos vão perder agora e principalmente no futuro.

Acorda, Gaspar!!!!!!!!!!

Sou mãe e sogra de funcionários da Bunge, que estão totalmente atônitos com essa decisão. Tirando questões familiares, com esse processo de mudança para São Paulo todos tem a perder, principalmente o ESTADO!

Será que um prefeito desses não vê isso?? qual o plano que o município de Gaspar tem para superar esta possível queda da arrecadação ???
Uma cidade sempre na mesmice...passam-se os anos e não vejo progresso nenhum...é a visão de "colono"!!
Acho que um prefeito deste prefere viver na mediocridade...

Pedro Z 01/04/2010 07:47: Francisco,

Da para ver que você entende muito dos negócios de Gaspar. Recursos de micro empresas ? Gaspar vive disto ? Enquanto esta raça fica se preocupamento em sonegar seus impostos, comprando mercadorias com notas frias e sonegando aprox 30% de suas vendas uma empresa como a Bunge está construindo o hospital, doando carros para a Apae e outras. Quando voce ficar doente e parar no hospital vai lembrar disto. Gaspar vai perder e vai chorar a falta.

jaisom barreto 26/03/2010 17:44: Senhores;

Tenho um amigo achando que isso é falta de logistica, não da pra cre em tamanha loucura que se diz por ai.

Herculano 26/03/2010 16:44: O leitor Francisco tem razão. Todavia, a pergunta que não quer calar é a seguinte: qual o plano que o município de Gaspar tem para superar esta possível queda da arrecadação e se contituir novas fontes empregos, renda, riqueza e giro na economia local e que posam proporcionar o desenvolimento local? O que a Acig tem feito neste sentido? O que o Conselho de Desenvolvimento Econômico tem proposto? Quem está liderando este processo? O que a secretaria de Turismo, Indústria e Comércio está fazendo de concreto além de meter o prefeito em frias?

FRANCISCO 26/03/2010 13:33: EM MUITOS CASOS; UM INCENTIVO FISCAL AJUDA UMA EMPRESA SE ESTALAR EM UMA CIDADE. MAS NO CASO CITADO NO COMENTARIO ANTERIOR FOI UM BOM INCENTIVO? A EMPRESA EM QUESTÃO CONTINUA EXERCENDO A ATIVIDADE NO MUNICIPIO?
VALE A PENA PENSAR; NÃO SERIA O CASO DE DAR INCENTIVOS AS EMPRESAS JÁ EXISTENTES NO MUNICIPIO PARA QUE AMPLIEM SEUS NEGÓCIOS. NO MEU PONTO DE VISTA UM MUNICIPIO NÃO DEVE SE ATER SOMENTE A UMA ÚNICA EMPRESA, UM ÚNICO RAMO. POIS OLHEM O CASO DO MUNICIPIO DE ILHOTA QUANDO SE FALOU DO FECHAMENTO DA EMPRESA COSAN, MUITO SE FALOU QUE 50% DO FATURAMENTO DO MUNICIPIO VINHA DESTA EMPRESA, MAS NO ENTANTO OLHEM QUANTO O MUNICIPIO CRESCEU SOMENTE COM OS RECURSOS VINDOS DAS MICRO-EMPRESAS EXISTENTES. """" AJUDEM AS PEQUENAS EMPRESAS A CRESCEREM. POIS ESTAS SIM POSSUEM AMOR PELA CIDADE. AS GRANDES FAZEM SOMENTE O QUE LHES DÃO MAIORES LUCROS."""""

Carlinhos 26/03/2010 10:59: E ai Pedro Celso Zuchi, gostaria de saber o que o nobre trabalhador iluminado tem a dizer disto, agora. Será que vai continuar mantendo o discurso de o Municipio de Gaspar não precisa da Bunge, como o fez e o faz constantemente.

É Pedro Celso Zuchi do partido dos Trabalhadores Gaspar não precisa da Bunge, precisa da Fabrica de Farinhas Zuchi para que Gaspar cresça.

O Senhor é o cara que vive na contra mão do progresso, pois a epoca de a sua vice prefeita era vereadora a mesma votou contra os insentivos ficais para a Sonda Prowork, e o Senhor foi para a Radio Sentinela dizer que a mesma estava certa em ter votado contra o projeto de lei que concedia os beneficios para aquela empresa, mais o senhor a epoca do primeiro governo concedeu incentivos ficais para uma ademia de gisnastica, aquela de propriedade se seu ex secretario de finanças, o senhor não esqueceu, não é?

Tenho que ter respeito com o senhor por ser o prefeito, mais não preciso compactuar com sua sandisses. Que deus nos ajude, pois Gaspar, caminha para ficar sem a Bunge, sem pontes, sem estradas, sem saude, e pior de tudo sem dignidade.

A sua administração é uma vergolha para nos quebra tigelas.