"Ninguém morre enquanto permanece vivo no coração de alguém”. Esta frase é bastante conhecida e representa bem o sentimento de familiares e amigos de Reginaldo Rodrigo Teixeira, que faleceu esta semana, aos 46 anos, depois de passar mais de um mês internado vítima de queimaduras causadas por uma explosão de botijão. Ele tinha 46 anos, era morador de Ilhota, casado com Silvana, pai de Bruno e Gustavo e avô de Ana Beatriz.
Os amigos Anderson Carlos Rita, Marigilciane de Lara Rita, Gilberto Francisco de Lara, Marilda Schmitz de Lara deixam uma homenagem que descreve como era Reginaldo e que também serve de conforto para os familiares, que podem ter a certeza de que ele cumpriu muito bem sua missão.
“Fomos surpreendidos com a notícia da explosão e, mais ainda, depois de tantos dias de internação, com a sua morte. Reginaldo sempre foi um cara sem explicação. Gente boa, alegre, participava de tudo. Era um excelente pai, amigo e marido. Uma pessoa muito boa, honesta, trabalhadora, pra frente, que vai deixar saudades. Estava sempre disposto a ajudar o próximo. Lembro de uma situação que me marcou muito. Certo dia, começou a pegar foto na casa do meu sogro. As chamas começaram pela cozinha e só o meu cunhado mais novo estava acordado. O Reginaldo que veio primeiro, começou a apagar o fogo. Ele salvou a vida da minha sogra. Sem palavras para descrever o que ele era. Não tê-lo mais em nosso meio é uma perda irreparável. Mas, Deus também precisa de pessoas boas ao seu lado. Tenho certeza de que ele cumpriu sua missão em nosso meio e que sempre será lembrado com muito carinho e admiração. A saudade vai apertar, principalmente para a esposa e filhos. Mas gostaria que todos soubessem que ele foi um ser humano incrível”.
Por volta das 5h30 de 19 de setembro, quinta-feira, Reginaldo estava em casa e um vazamento de gás provocou a explosão de um botijão. O caso aconteceu no bairro Minas, em Ilhota.
Os Bombeiros Voluntários de Ilhota foram acionados e encontraram a vítima com queimaduras de primeiro e segundo grau em boa parte do corpo. Ele recebeu os primeiros socorros e foi levado em estado grave ao Hospital Marieta Konder Bornhausen.
O botijão ficava em um cômodo ao lado da cozinha. A força da explosão destruiu vidros, janelas, piso e mobília de dois ambientes da residência. Reginaldo ficou gravemente ferido e ficou internado por 33 dias. Porém, não resistiu à gravidade das queimaduras e faleceu nesta terça-feira, dia 22 de outubro.
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