Todo dia, no início da tarde, Caroline Stefany Reis Silva, 9 anos, acompanhada da mãe, Maria Marines Reis, 32, sai de sua casa, na localidade Sertão Verde, para ir à escola Angélica Costa. Caroline está no quarto ano da Escola Angélica Costa, que desde 2008 está instalada no mesmo prédio da Norma Mônica Sabel, na Margem Esquerda. São mais de 20 minutos dentro de um ônibus. Caminho este que até 2008 era feito a pé, em pouco menos de dez minutos.
Caroline chegou a estudar no educandário quando ficava no Sertão Verde. Na época, ela ainda estava no pré-escolar. Após a catástrofe de 2008, que destruiu totalmente a escola, ela passou a ter aulas no prédio da Norma Mônica Sabel. Desde então, as preocupações de Maria aumentaram, já que a filha precisa ir sozinha, passando pela BR-470. ?É complicado ver que a minha filha tem que ir sozinha para a escola e ficar longe de mim. Gostaria que ela voltasse a estudar no bairro?, conta. A reconstrução da Escola Angélica Costa deve ter início em breve, porém, no loteamento às margens da BR-470, e não dentro da localidade, como gostariam Maria e outras famílias do Sertão Verde. A Fundação Bunge será responsável pela construção do novo educandário, que, segundo a Secretaria de Educação de Gaspar, começará nas próximas semanas.
Edição 1562
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