A volta de Dunga ao comando da Seleção Brasileira, já antecipada e confirmada por veículos de comunicação, deve ser oficializada nesta terça-feira, dia 22, na sede da Confederação Brasileira de Futebol, a CBF, no Rio de Janeiro.
Dunga e o coordenador de Seleções, Gilmar Rinaldi, vão revelar o nome dos outros membros da nova comissão técnica da seleção. A tendência é de que o novo técnico peça a contratação de um auxiliar. Em sua passagem anterior, Dunga tinha Jorginho, outro remanescente do tetra, como fiel escudeiro. A contratação de Dunga, hoje com 50 anos, foi dirigida por Gilmar Rinaldi, pelo presidente da CBF, José Maria Marin, e pelo futuro comandante da entidade, o atual mandatário da Federação Paulista, Marco Polo Del Nero. Dunga vai substituir Luiz Felipe Scolari, que não teve o contrato renovado após as derrotas da Seleção na Copa disputada no Brasil.
Com a perda da Copa do Mundo em 2010, Dunga foi demitido por Ricardo Teixeira, que apostou na contratação de Mano Menezes para tocar um projeto de renovação. Em sua primeira passagem pela Seleção como treinador, Dunga disputou 60 partidas. Foram 42 vitórias, 12 empates e apenas seis derrotas.
Com o retorno de Dunga, a seleção brasileira mantém uma sequência de técnicos gaúchos no comando que dura desde 2006, na primeira passagem do ex-jogador. Mano Menezes, entre 2010 e 2012, e Felipão, entre 2013 e 2014, foram os outros representantes do Rio Grande do Sul à frente da equipe canarinho neste período. O último treinador que não nasceu no estado a estar à frente do Brasil foi o carioca Carlos Alberto Parreira, que trabalhou de 2003 a 2006.
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