Se a justiça brasileira em um modo geral deixa a desejar, em Gaspar podemos dizer que ela, realmente, ‘tarda mas não falha’. E nesta semana tivemos mais uma prova disso. O júri popular que decidiu o destino de um filho e de uma nora que assassinaram um idoso por motivo fútil deixou a comunidade e, principalmente, a família com a sensação de alívio e dever cumprido. O júri levou mais de dez horas, envolveu a juíza Dra. Graziela Schizuijo Alchini; a promotora Chimelly Louise de Resenes Marcon; funcionários do Fórum de Gaspar; dois advogados de defesa; sete jurados populares; policiais militares; agentes penitenciários; e imprensa.
Por melhores que fossem os advogados de defesa, o trabalho de diminuir a pena dos acusados Fábio Melo e Márcia Diogo era complicado. Testemunhas afirmavam que a relação dos até então acusados com a vítima era complicada. Existiam brigas, bebida alcoólica, agressão e falta de amor. E esse afeto foi levantado pela promotora Chimelly, que afirmou que Fábio desrespeitou um dos principais mandamentos, que é honrar e respeitar pai e mãe. No veredito final, veio então a sentença: Fábio foi condenado a 40 anos de prisão; Márcia, a 28 anos; e a família de João Melo vai poder dormir com o sentimento de que a justiça está sendo feita.
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