A longa novela sobre a renovação ou não do convênio da Prefeitura de Gaspar ganhou mais um capítulo - triste, diga-se de passagem - nesta quarta-feira, dia 18, quando, por meio de um decreto, o Executivo colocou em prática uma intervenção na instituição hospitalar, assumindo a gestão e trocando até as fechaduras do prédio. O Conselho de Administração agiu rápido e apresentou ainda na quarta um pedido de reintegração de posse solicitando uma liminar que anule o decreto.
A decisão era esperada com ansiedade pelos membros do conselho nesta quinta, mas até a noite não houve novidades sobre o caso. A verdade é que uma dose mínima de razoabilidade entre as duas partes poderia evitar todos esses desdobramentos ultrajantes para uma cidade do porte de Gaspar. O clima cada vez maior de animosidade entre conselho gestor e Executivo só contribui para afastar ainda mais a possibilidade de um acordo.
Caberá agora à Justiça decidir quem está certo nesta disputa que tem como maior prejudicado o usuário da saúde pública, que tem de conviver com a incerteza de saber se o hospital estará funcionando, por quem será administrado e que tipo de serviço oferecerá aos pacientes.
Edição 1592
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