Nesta edição, o Cruzeiro do Vale traçou na reportagem ?Fórmulas do atraso? um cenário desanimador na lentidão de obras públicas, um dos setores-chave para o desenvolvimento e crescimento de qualquer sociedade civilizada. Uma combinação de fatores como projetos malfeitos, licitações suspensas, aditamentos, liminares e corrupção conspiram contra um cidadão já desacreditado e desconfiado de obras que ?nunca ficam prontas?.
Repete-se, logo, um conhecido e lamentável padrão de lançamento de obras públicas no Brasil: grande alarde no anúncio, festivas inaugurações parciais e posterior atraso e até mesmo abandono. Gaspar e Ilhota, assim como a região do Vale do Itajaí, têm diante de si exemplos não apenas da danosa lentidão e descontinuidade de obras de caráter público, como também da crescente incapacidade do poder público de promover medidas preventivas que superem a ferrenha burocracia.
A necessidade é de novas medidas de contratação. Zelar por critérios técnicos em licitações e contratações é algo óbvio, o difícil é acelerar as análises e fiscalizações. Solucionando esses pontos, o país ganharia pontos para a retomada do crescimento.
Edição 1679
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