Há mais de uma década que o trevo de acesso da BR-470 a Gaspar é tema de reuniões, requerimentos e indicações pedindo por mais segurança para todos os veículos que passam diariamente por este perigoso trevo. O problema é antigo e toda a comunidade do Vale sabe da urgência em solucioná-lo, porém, as autoridades nacionais, estaduais, regionais e até mesmo locais parecem ignorar este grave problema, que já ceifou muitas vidas.
O acidente registrado na manhã do último sábado, onde três adolescentes e uma professora perderam a vida após a van onde estavam colidir contra uma carreta, trouxe à tona novamente a acalorada discussão sobre a urgência de um acesso mais seguro para a cidade. A comunidade já se mobiliza, alguns falam de manifestação, outros em fechar a rodovia. O que se sabe é que uma reunião será realizada nesta sexta-feira, 9, para discutir, novamente, o problema e tentar encontrar uma solução. A desculpa do DNIT, já apresentada em outros momentos, é de que um acesso mais seguro já está projetado, porém depende da duplicação da rodovia federal, outra promessa que nunca sai do papel.
O que se espera é que a reunião desta sexta-feira aconteça e não seja apenas mais uma reunião, como as muitas já realizadas nos últimos anos, todas sem sucesso. O que a comunidade de Gaspar, e de todo o Vale, espera é que uma ação efetiva seja executada no local, sem demora, sem promessas de que a obra virá junto com a duplicação, afinal, a duplicação é promessa há anos e até agora nada foi feito para que ela realmente saia do papel. Uma coisa é fato, o Vale clama por mais segurança e a vida não pode depender de uma promessa de duplicação.
Edição 1324
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