A oitava geração chega com atributos como faróis com leds diurnos, carroceria afilada e ambientação de crossover, ou seja, a Hilux continua sendo um veículo robusto com construção de cabine sobre chassi, tração 4x4 com reduzida e a mesma disposição para escalar paredes.
A média de preços geral marcou aumentos de até R$ 14 mil. Os valores partem de R$ 114.860 e chegam a R$ 188.120 na inédita versão top SRX.
O espaço interno tem acabamento que investe em truques de carro de passeio. Há material agradável ao toque no painel e portas, mas se trata de uma pequena camada com pontos de costura que simulam o uso de couro. Melhor do que o acabamento, a ergonomia evoluiu. Os bancos elétricos têm ponto H mais baixo e a posição de dirigir é facilmente encontrada graças ao volante ajustável em altura e profundidade, com cerca de dois centímetros de curso. O botão de acionamento da tração tem um dispositivo giratório com as opções 4x2, 4x4 alta e 4x4 reduzida.
Motorização
O torque cavalar de 45,9 kgfm (com câmbio automático) é a senha para a felicidade neste tipo de veículo. Como muitos casamentos novos, a união entre o novo propulsor e o inédito câmbio automático de seis marchas é uma boa união.
A sincronia fina permite respostas sem atrasos, a Hilux é despachada com facilidade a um toque no acelerador, basta chegar às 1.500 rpm para ela empurrar com força, sem, contudo, chegar a estalar o seu pescoço como algumas rivais de nova geração. O bom escalonamento do câmbio também permitiu marcar 9 km/l na cidade e 10,5 km/l na estrada, de acordo com a Toyota.
Modernidade
Modernidades como uma central com GPS ao estilo tablet espetada no painel é um dos predicados da Hilux 2016. O multimídia da Toyota leva vantagem por ser sensível ao toque. A operação é bastante intuitiva e os gráficos são descomplicados.
Para justificar melhor o preço quase de Camry, a Hilux SRX traz um belo pacote de itens de série. Afora os já citados, há farol baixo de xenônio, entrada e partida sem chave, revestimento de couro e sete airbags (incluindo de cortina, laterais dianteiros e para os joelhos do motorista), o que ajudou a Hilux a marcar cinco estrelas no LatinNCAP.
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).