Em 2015, o Malibu foi o sexto sedã médio mais emplacado nos EUA. Mesmo assim, o acumulado de 194.854 unidades ainda o coloca acima do veículo mais vendido do Brasil no período, o Onix, com 125 mil unidades.
À frente dele, aparecem, na ordem decrescente, Hyundai Sonata, Ford Fusion, Nissan Altima, Honda Accord, e o líder da categoria, Toyota Camry, que emplacou 429 mil unidades, mais que o dobro do Chevrolet.
Para tentar converter a curiosidade do público em vendas, a General Motors, dona da Chevrolet, mexeu pesado no sedã. Se o conjunto do Malibu que era vendido no Brasil nunca foi digno de arrancar suspiros do comprador de sedãs (motor 2.4 de 171 cavalos), a nova geração mudou bastante.
Logo de cara, o visual do carro é completamente diferente. As linhas com pouca inspiração deram lugar a um desenho mais harmônico e expressivo – que inclusive inspirou a reestilização do Cobalt no Brasil. Os faróis são mais finos, a grade é maior e mais pronunciada, e há mais vincos.
Conectado
Todas as versões são equipadas com 10 airbags, piloto automático, acesso e partida sem a necessidade de chaves em mãos, assistente pessoal OnStar gratuito por 6 meses, comandos de áudio no volante, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampas, direção elétrica e ar-condicionado.
A versão mais simples, L, porém, é despojada até para um sedã médio brasileiro. Ela vem com calotas, rádio simples e bancos de tecido. Por outro lado, a Premier é recheada de itens de série. Ela traz ar-condicionado de duas zonas (controles separados para motorista e passageiro), sistema de conectividade MyLink com tela de 8 polegadas, modem 4G com Wi-fi para os passageiros, som da grife Bose e bancos de couro com ajustes elétricos e aquecimento.
Não adianta procurar na ficha técnica motores com mais de 4 cilindros ou 2 litros de deslocamento. Das três opções disponíveis, a maior é um 2.0 turbo, com 253 cv e 35,7 kgfm de torque.
Há também um inédito 1.5 turbo, de 165 cv e 25,5 kgfm, e um conjunto híbrido, composto de motor 1.8 e outro elétrico, com potência combinada de 185 cv e 38,2 kgfm.
Vinda ao Brasil
A GM não esconde o desejo de vender novamente o Malibu no Brasil. Se a decisão de venda sair, o novo Malibu chega no começo de 2017, em duas versões, 2.0 e híbrida. Elas devem ser baseadas nos catálogos mais caros e completos dos EUA – LT2, que aqui deve se chamar LTZ, e Premier.
O mercado de sedãs grandes no Brasil tem concorrentes tradicionais e muda pouco. Ford Fusion, Toyota Camry, Honda Accord, Hyundai Azera e Volkswagen Passat e Nissan Altima são os principais competidores.
A questão crucial para o sucesso do Malibu no Brasil é o preço. É que a produção nos EUA joga contra, já que o país não possui acordo comercial com o Brasil, e os produtos vindos de lá pagam imposto de importação.
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