06/06/2014
STAMMTISCH
Amanhã é dia do congraçamento dos amigos de Gaspar (e Ilhota) aqui na Arena Multiuso. É o Stammtisch iniciado por Gilberto Schmitt (sucedido no aprendizado pelo Gilbertinho e a Indianara) e organizado pelo Jornal Cruzeiro do Vale com a ajuda de muita gente. Virou tradição. Superou-se nas dificuldades e nos desafios como é da personalidade e arrojo de Gilberto. É a Gaspar com as suas diferenças, diversidade e pluralidade em festa. É a Gaspar dos jovens. Por fim: se beber, por favor, não dirija. Não se trata de caretice ou se livrar de uma multa salgada, mas a sua vida que é muito preciosa para a sua família, amigos e a comunidade. EXEMPLO DE GASPAR I
O sequestro do menino Ângelo Antônio de Oliveira, nove anos, na Ilhota, está resolvido? Está. Muitos possuem méritos nisto. Até os que esconderam a notícia dos leitores para merecerem prêmios da polícia. Nenhum dos méritos, todavia, é maior do que o da capacidade resolutiva da Polícia Civil de Gaspar em parceria com a Deic. Um drama familiar. Bandidos vindos de fora. E a esperança em profissionais dedicados. Mais do que isto: estava em jogo a fama que Santa Catarina possuía até a morte de Renato Hendges, ou seja, a de ser assertiva na solução de casos assemelhados. Na mosca.
EXEMPLO DE GASPAR II
Experiência, principalmente inteligência e abnegação. No centro, o delegado Paulo Norberto Koerich (foto), um gasparense da gema. Ele me lembra do início de Renato Hendges, em Blumenau, e que o acompanhei na década de 1970, pela assertividade, competência e obstinação. Renatão fez nome e se firmou no cenário policial com a solução da ?morte? em ?acidente?, de Américo (Meco) Fucks. Encontrou-o no Paraguai, vivinho da Silva, querendo a ?Dulce vita? com dinheiro do seguro.
EXEMPLO DE GASPAR III
Paulo Koerich, é claro, não trabalha sozinho. Os delegados Anselmo Cruz da Divisão de Roubos e Antissequestro da Deic ? o coordenador especialista ? e Egídio Maciel Ferrari, das Investigações Criminais daqui, com as suas equipes foram fundamentais no resultado. Paulo trabalhou nas comarcas de Joinville e de Blumenau (onde foi o Delegado Regional) antes de vir para Gaspar. Foi chefe de Gabinete do Secretário da Segurança Pública, assessor pessoal do Secretário da Segurança; diretor de Polícia do Litoral e do Interior e não assumiu o cargo de Delegado Geral da Polícia em 2011, por problemas de saúde, do qual já se curou. É por esta e outras que bandidos não se criam por aqui. Esta é a Gaspar acordada, exemplar e que dá para se orgulhar.
SOBRE O TRAPICHE
O teatro Biribinha voltou a Gaspar. Tem palhaçada, sim senhor. E autêntica. Chega de concorrência falsa.
A prova de que a prefeitura sufocou financeiramente o Hospital de Gaspar. Acaba de liberar R$ 438.000,00 a título de Subvenção Social, para o desenvolvimento do ?custeio emergencial do hospital?, conforme plano de trabalho aprovado do Conselho Municipal de Saúde. Ele se somará a R$ 1.572.000,00 liberados a título de Subvenção Social, para o desenvolvimento do Plano de Ações e Metas em Saúde. E quem vai de agora em diante assinar os cheques do Hospital de Gaspar? José Eduardo de Souza, presidente da aparelhada Acig e homem de confiança de Rodrigues Fontes Schramm e Adilson Carlos Avosani. Acorda, Gaspar!
Quem não é capaz de cuidar do licenciamento dos carros oficiais, será capaz de cuidar de um hospital? José (Nino) Bonetti, dirigia o Uno MCZ 2892 da prefeitura. Foi abordado pela Ditran. O zeloso agente Pedro Silva pediu os documentos do veículo. Não é que estavam atrasados! E tem gente do poder de plantão que está indignado porque o Pedro cumpriu o papel para o qual é concursado e pago pelos gasparenses. Vergonha.
Complicou. A vereadora de Ilhota, Alyne Cristina Debrassi Silva, PSD, citada aqui, mandou-me um ?direito de resposta?. Antes tivesse ficado quieta. Ou então foi mal orientada. Escreveu ela. ?Respondendo ao mal informado comentarista e a todos que interessar. O show da cantora gospel Cristina Mel no ano de 2013 custou R$21 mil. Essa verba foi garantida por emenda parlamentar do deputado Ismael dos Santos, PSD? (evangélico como ela).
?O que ocorre é que o projeto para shows artísticos não foi entregue em tempo hábil. O show inicialmente foi bancado pelo prefeito [Daniel Bosi, PSD]. Em dezembro a prefeitura recebeu do deputado, conforme prometido a mim, a importância de R$33 mil. Ela foi investida em macadames, tubos, e manutenção de ruas. O Deputado enviou R$12 mil a mais. Dinheiro esse revertido em benefício para o Município...Esclarecido? Antes de falar o Senhor deveria procurar as partes ou no mínimo a veracidade dos fatos?.
Esclarecido? Sim. E ratificado o que escrevi sobre o caso. A vereadora na ata da sessão da Câmara, a qual possuo, disse que o show seria de graça. Confirma agora que foi pago. Mais. Acaba de meter o prefeito, líder e patrão dela numa outra enrascada. Uma verba pública veio para uma finalidade e para esta finalidade deve ser prestada contas, mas foi usada para outra finalidade bem diferente, mesmo que mais nobre, reconheça-se. O inquérito civil 06.2014.00002212-6 do Ministério Público está esclarecendo este assunto. Como se vê, Daniel Bosi não precisa de oposição e adversários. O fogo amigo se encarrega do serviço.
Manchete da irregularidade. Press release da prefeitura diz que secretaria de Obras finaliza pavimentação da rua Apolônia Tonioli. Mas esta rua não possui apenas três metros de largura?
O vereador Hilário José Melato, PP, cabo eleitoral do deputado José Milton Scheffer, PP, arrumou um caminhão velho no governo do estado para ser pipa e molhar as ruas do seu eleitorado lá no Gaspar Alto. O negócio não deu certo. A Secretaria de Obras tocada por Lovídio Carlos Bertoldi, PT, vetou o caminhão. Alegou que o motor é fraco para os morros daquelas bandas. Estranho. Se o caminhão tem motor fraco e não pode levar água, pode abastecer de combustível o maquinário da prefeitura que prestava serviços por lá? Hum! Aí tem.
Outra questão é a construção de uma ponte na Rua Gregório Schmidt, que dá acesso a Igreja Nossa Senhora Aparecida e à Escola Rodolfo Gunther. Ela está com um desnível desde 2008 e agravou-se em 2011. A comunidade conseguiu uma nova ponte na Defesa Civil estadual. A prefeitura alegou que as carretas não poderiam subir pelo Gaspar Grande para o Gaspar Alto. Então a ponte foi parar no Belchior Alto. Mas, espera aí. Esta ponte não poderia chegar ao Gaspar Alto pela Rua da Glória, em Blumenau? O pessoal de lá já sabe da história e está tiririca com a turma do Pedro Celso Zuchi, PT.
A moção de repúdio contra a forma como o PT e a prefeitura tomaram o Hospital de Gaspar, passou na Câmara por seis a cinco. Hilário José Melato, PP, votou com o PT. A vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM, que presidia a sessão desempatou a favor dos votos de Ivete Mafra, Marli Iracema Sontag, Ciro André Quintino, todos do PMDB, Sérgio Batista de Almeida, PSDB, e Luiz Carlos Spengler Filho, PP. Os vereadores Marcelo de Souza Brick e Geovânio Borges estavam ausentes. O presidente do PT, Amarildo José Rampelotti, estava inconformado.
O ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt (dia sete) e o seu cunhado Laércio José Krauss (dia dez) fazem aniversário. E vão comemorar juntos hoje à noite na Associação dos Servidores. Aí tem!
E o dinheiro da Ponte do Vale? Hoje a presidente Dilma Vana Rousseff, PT, estará aqui em Santa Catarina para fazer campanha. Ela bem que poderia trazer o cheque da verba que está trancada em Brasília e mostrar que Décio Neri de Lima e Pedro Celso Zuchi valem o que falam . Acorda, Gaspar!
Edição 1594
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