Por Gilberto Schmitt - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Gilberto Schmitt

28/03/2016

Ceia de Páscoa
No dia 23 de março, os professores e funcionários da escola Honório Miranda celebraram a Páscoa de forma diferente: eles participaram de uma ‘ceia judaica’. A iniciativa foi do diretor, Antônio Merces da Silva, e do professor de filosofia, Édio Rodolfo Paulo, e aprovada por todos.
Na oportunidade, o grupo participou de uma cerimônia, com diversos significados para o dia a dia de cada um. Houve ainda a partilha do pão ázimo. “No lugar de chocolates, queríamos fazer uma coisa significativa, que tocasse o lado espiritual. E esse foi um momento especial e cheio de emoções”, destaca o diretor Antônio.
Logo após a cerimônia, o grupo participou de um ceia preparada pela funcionária Vilma Terezinha França, com a participação especial da chef Márcia da Silva, esposa do diretor Antônio. A organização do espaço ficou por conta da coordenação, professores e, em especial, de Díria Curbani, Maria de Lourdes, Cinara Marli da Cunha, Deyse Sabel Vieira e Giuliano Carlos.


Quando a lei não ajuda I
Ainda sobre o desfecho do reajuste dos servidores, vale ressaltar um aspecto. Antes de mais nada: as leis existem para serem cumpridas, não importa o que nos digam os militantes nestes tempos de crise política. Porém, em alguns casos, como os prazos para reajuste de servidores, a legislação não ajuda muito. Segundo a lei eleitoral, a prefeitura não poderia fechar um acordo de aumento com a categoria a partir do dia 5 de abril, por invadir o prazo de 180 dias antes da eleição. Esse foi um fator decisivo no desfecho da negociação.

Quando a lei não ajuda II
No entanto, como aprovou o projeto esta semana, o Executivo poderá repassar a segunda parcela do reajuste em setembro, em plena campanha eleitoral, há poucos dias da eleição. Se a ideia era evitar favorecimento político, esse aspecto da lei eleitoral parece incoerente. Por tudo isso, a sugestão do vereador Amarildo Rampelotti de mudar a data base da categoria ainda parece uma das melhores saídas para evitar que tudo isso se repita no futuro.

“Limite prudencial”
A prefeitura até recebeu os servidores para negociar, mas dizer que “esteve aberta ao diálogo” parece um pouco de exagero. Vale lembrar que o projeto de reajuste foi enviado para a Câmara antes mesmo de ser apresentado à categoria pelo sindicato. Além disso, nem resposta à última contraproposta dos servidores, de 8% de acréscimo agora em março, houve até a votação do aumento. O Executivo se favoreceu da demora na negociação e do prazo curto em função da lei eleitoral. Agora, se a crise econômica afeta as contas da prefeitura, imagine o estrago nos salários dos 2 mil servidores, com as perdas de uma inflação de mais de 10% em 2015. Para eles, as contas já ultrapassaram o “limite prudencial” faz tempo.

Até quando?
A capa do Jornal Cruzeiro do Vale desta Sexta-feira Santa traz uma pergunta cuja resposta precisa ser discutida pela sociedade gasparense e do Vale do Itajaí. Quantas vidas mais precisarão ser dizimadas para que se pense em alguma solução, mesmo que paliativa, para o km 40 da BR-470? Nessa quinta-feira, uma jovem de 29 anos morreu em mais uma colisão no local. Precisamos nos mobilizar para buscar uma saída para esse perigo iminente.

Bombeiros Voluntários
O Clube Atlético Metropolitano doou duas camisas autografadas por todo o elenco para os Bombeiros Voluntários de Ilhota. A entrega das camisas aconteceu no último dia 14, em Blumenau. Os Bombeiros Voluntários pretendem fazer um leilão para arrecadar recursos.

Ui, ui, ui
Até dois anos atrás, havia políticos de Gaspar que enchiam a boca para falar de algumas amizades, em especial com um ex-deputado federal, ali da região de Pomerode. Desde que o nome reapareceu nos noticiários, desta vez por suspeitas envolvendo a Lava-Jato, o silêncio prevaleceu. Sabe como é: amigos, amigos, escândalos à parte.

 

Edição 1743

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