28/08/2009
DÍVIDA
A senadora Ideli Salvatti, PT, cidadã gasparense honorária, está nos devendo. E muito. Dos cortes das emendas parlamentares, três afetam os gasparenses diretamente: obras que vão prevenir os desastres ambientais, a duplicação da BR-470 e o Anel de Contorno.
CORTES
Os cortes da grana (87%) são uma desmoralização para os parlamentares catarinenses, pois foram os mais cortados entre todos os estados pelo governo Federal. E logo onde está a fiel escudeira do governo Lula, a senadora Ideli Salvatti.
TUDO MUITO DISTANTE
Para os desastres ambientais, dos R$50 milhões foi cortado tudo; para o anel de contorno dos R$19,9 milhões, só sobraram R$5 milhões e que ainda podem virar pó, igualmente a vergonhosa duplicação da BR-470, que de R$ 17,27 milhões só tem agora R$4,44 milhões. Da ponte, um silêncio só, nem pensar para esse ano. Ela faz parte do anel de contorno. O que se sabe é que Ilhota vai começar a sua ponte e já inicia em outubro e pode até ser chamada de Ponte da Calcinha, em homenagem à capital catarinense da moda íntima. Quem sabe vai sobrar a balsa para Gaspar.
DE VOLTA
Diante de tantos cortes nas verbas Federais que deveriam chegar a Gaspar neste ano, só resta agora pedir de volta o título de cidadã honorária que Gaspar deu à senadora Ideli, Ela é nossa representante oficial em Brasília e está nos decepcionando. Blumenau e Itajaí já vaiaram a senadora, só falta Gaspar, aliás, ela deve ter receio de vir a nossa cidade nos próximos dias.
ÁGUA FRIA
O corte das verbas foi uma ducha de água fria na administração petista do município. Nos seus pronunciamentos públicos só arrumam desculpas e dizem que vão tentar reverter a situação. Depois do leite derramado, tudo fica mais difícil. Será que o prefeito Celso Zuchi, que vai tanto para Brasília, não podia ter cuidado melhor desse dinheiro para não tomar outro destino?
UMA NOVELA
A novela é sempre a mesma. Promessas e mais promessas. Às poucas a esperança vai indo de água abaixo. Os dias vão passando e os problemas acumulando. Discursos e mais discursos e sempre o assunto é a falta de dinheiro. Só resta agora o prefeito Zuchi, com um vendaval de pequenas proporções cortar os míseros R$ 2,5 milhões do Orçamento Participativo. Aí sim, é fim de carreira.
DO LEITOR
Recebi a carta de meu amigo Victor Frech, morador do Vela Vista, sobre o tema Orçamento Participativo e transcrevo aos leitores:
"Conforme divulgado pela Prefeitura, foram indicados - não eleitos pelas comunidades - 111 delegados para o Orçamento Participativo para uma população de 55.000 habitantes. Disso se pode deduzir que os investimentos nos bairros são definidos por apenas 0,2 % da população, ou seja, uma média de 5 pessoas por bairro. É um critério, mas seu funcionamento na prática faculta aos delegados impor seus interesses partidários e pessoais, podendo impor jogadas políticas, e o bairro que não se enquadrar nessa jogada fica vendo os navios passarem. E isso é antidemocrático, beirando a ditadura! O esquema do OP previsto já seguiu essa linha, pois foi apresentado à comunidade já como um fato consumado. Uma Associação de Moradores de Bairros, se bem estruturada e legalizada, teria muito mais competência para o desenvolvimento dos bairros e um adequado enquadramento na Administração Pública. E ambos estariam ganhando."
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