21/06/2024
Neste sábado, dia 22 de junho, a Associação Empresarial de Gaspar (Acig) completa 42 anos de uma história marcada por muito trabalho e sucesso. São mais de quatro décadas conquistando pleitos que impactam positivamente os nossos empresários e, consequentemente, toda a sociedade gasparense.
Quem me conhece sabe que sou um grande aliado do meio ambiente e que ao longo da minha vida já promovi importantes ações, como o plantio de mudas que hoje margeiam nosso rio Itajaí-Açu. Por isso, preciso registrar minha indignação com o ato de vandalismo registrado essa semana na comunidade Bom Jesus. Simplesmente arrancaram as mudas recém-plantadas pelos alunos da Escola Ervino Venturi ao longo da rua Arthur Poffo. A pergunta que fica é: PRA QUE?
Na madrugada de quinta-feira, 20 de junho, após quase 16 horas de julgamento e passados mais de cinco anos do acidente, Evanio Prestini teve sua sentença declarada pela juíza Griselda Rezende de Matos Muniz Capellaro. Ele foi condenado a oito anos, seis meses e 20 dias de reclusão em regime inicial fechado e dois anos e seis meses de suspensão do direito de dirigir.
Mas se enganou quem pensou que ele sairia algemado, escoltado pela polícia e direto para a cadeia. Evanio saiu de cabeça erguida, ao lado da família, pela porta da frente do Fórum de Gaspar. Isso porque apenas penas iguais ou maiores a 15 anos devem ser cumpridas de forma imediata. O fato gerou muitos comentários nas redes sociais e refletiu na decepção dos familiares das vítimas, que por muito tempo aguardaram por justiça.
A reportagem do Cruzeiro do Vale, que desde o triste ocorrido acompanha o caso de perto com a divulgação séria e muito respeitosa com as pessoas envolvidas, participou de todo o júri popular. Minha equipe entrevistou a tia e a avó de Amanda Grabner Zimmermann, uma das vítimas fatais do acidente. As mulheres, já calejadas pela dor da perda e com a demora de um fim justo, dizem que esperam pela justiça divina.
A defesa do réu fez seu trabalho. Os promotores do Ministério Público de Santa Catarina, a juíza e as juradas do júri popular, também. O desejo agora é que, passado o julgamento, o coração das famílias se acalme. Mesmo que as lembranças nunca saiam da memória.
Desejo que as famílias das jovens do Palio, em especial às das vítimas fatais, encontrem conforto e paz. E que essa história toda sirva como um alerta aos motoristas sobre a responsabilidade no trânsito e as consequências de dirigir alcoolizado.
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