O leitor opina - Jornal Cruzeiro do Vale

O leitor opina

09/03/2010 08:41

Parabéns

Gostaria de elogiar o trabalho do Jornal Cruzeiro do Vale, com sua cobertura completa sobre Gaspar e região. Para pessoas que não moram em Gaspar e queiram saber das novidades e e em especial do caderno Classificados, é muito bom. Já utilizei este espaço diversas vezes e acho ótimo.

Mirian Maciel| Navegantes

 

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Buracos nas estradas

Sou morador da localidade da Garuba, e a estrada geral está péssima e estou pedindo ajuda para que a patrola passe por aqui. Desde o dia 26 de fevereiro, estamos fazendo ligações e o competente secretário diz que é a cidade de Blumenau a responsável pelo patrolamento, pois o macadame é pego no bairro Gaspar Grande. Porém venho através deste meio de comunicação repetir o que falei anteriormente, eu voto em Gaspar, o licencimaneto do meu carro e de duas motos é feito em Gaspar, os impostos de minha micro empresa são pagos em Gaspar e por isso, nada mais que meu direito, ter as condições mínimas de trafegar pelas ruas do meu bairro. E já que a vice-prefeita, Mariluci Deschamps Rosa mora na rua Leopoldo Schramm, a mesma poderia prestar mais atenção nos calçamentos, porque próximo à sua residência existem vários buracos e ela passa por ali todos os dias. Ou não vê, ou finge que não vê. Fiquem atentos este ano é ano de eleições.

João Pedro| Gaspar

 

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Balsa de Ilhota

A Balsa não tem condições de "carregar o mundo nas costas" e é realmente uma temeridade a passagem de caminhões nela, palavra de quem passa por ela quase todos os dias. A valente "Luis XV" que é o seu rebocador ao contrário do Rei, que usava salto alto, tem que se "virar nos 30" para compensar a falta que uma reles ponte faz para que a cidade de Ilhota possa finalmente entrar no século XXI. Aliás, seria muito bom que a Secretaria de Obras fizesse asfalto nos acessos à balsa, aqueles barrancos do jeito que estão poderão ainda causar acidentes graves. Ninguém merece.

Juarez Rezende Araújo

 

 

Nascimento da Poesia

Na velha casa, na florida e estreita rua, mora um poeta. A casa é antiga como os cabelos dele.

Passo os dias a observá-lo, às vezes, ele me parece tão próximo, quase dentro de mim.

Ele não sabe que eu existo, tampouco desconfia da inquietação que me provoca.

Todas as tardes vejo-o debruçado sobre a velha janela, compondo versos feitos de olhares distantes. Certo dia, ouvi-o recitar uns versos, eram lindos versos, escondi-me no vão do muro que nos separa, e fiquei quieta, ouvindo as palavras frágeis que dançavam na voz do poeta.

Ele declamava, ria, chorava, e depois calava tudo a sua volta num silêncio reparador.

Um dia a curiosidade e inocência de menina, levou-me até a morada do poeta, com coragem eu bati levemente na porta, que se abriu feito um sorriso, com o olhar dele assentido minha presença, feito um abraço.

Sentados na varanda, contemplamos o final de tarde daquele dia em que nos conhecemos.

- O que te trouxe aqui, menina?

- Vim descobrir do que é feita a sua poesia, pois quando eu a ouço, meu dia se enche de alegria e meu coração se acalma. - Respondi, sorrindo com os olhos.

Ele também sorriu com os olhos e depois com os lábios e por fim, sorriu com palavras, dizendo-me:

- Menina, a poesia é feita de tudo que podes imaginar, das coisas belas até das feias, de tudo que nos toca alma, de tudo que nossas mãos não podem tocar; como as asas dum pequeno pássaro sobrevoando o azul do teu olhar.

A poesia é feita da cisma do poeta em dizer aquilo que ele leva na alma, isso implica dizer muito com quase nada.

Depois em silêncio, meu amigo revirou-se inquieto buscando a paisagem ao nosso redor e disse-me:

- Olhes naquela direção, lá onde o sol se deita, me diga o que vês?

- Vejo o sol se pondo, árvores, um bando de pássaros, as montanhas, o rio e o céu...

- Pois bem, vou dizer-te o que vejo, desse modo, você poderá sentir não do que é feita a poesia, mas de como ela nasce, mas eu não vou olhar para lá com os meus olhos cansados e cegos, vou olhar com o coração do menino de oito anos que mora em mim.

Depois de uma pequena pausa, com o olhar iluminado e com ares de devoção, prosseguiu o amigo menino poeta:

- Vejo a noite caindo feito um abraço de Deus sobre as montanhas, as nuvens recolhendo suas franjas brancas do firmamento, apagando as luzes do céu para descansarem.

O pipilar entardecido dos pássaros avisa os anjos de que Deus vai acordar. A lua é rua mais movimentada do céu, até o menino Jesus costuma caçar cometas por lá. As estrelas são flores que Nossa Senhora plantou no céu para iluminar nossas noites.

Vejo as montanhas trocando carinhos com os ventos, arvores cochichando verdes segredos de amar. Os pássaros adormecendo seus cantos em velhos galhos feitos de pousos adolescentes.

O vento morno que refresca-nos a alma é o hálito fresco de Deus quando ele reza.

O rio caminhando entre pedras, segue feliz, pois sabe onde quer chegar. A poesia é feliz em ser triste, caminha alucinada na alma dos poetas, nunca sabe em que coração irá repousar.

Cassiane Schmidt| Gaspar

 

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MONTEVIDÉO

Homenagem ao Gardel e ao Tango

STacuarembo, terra natal de Carlos Gardel. Seu genitor uruguaio e sua genitora francesa.

Montevidéo foi a Suíça latino-americana dos anos cinqüenta, pois ali nasceu uma das mais lindas músicas do cancioneiro Clássico latino-americano, o Tango.

Dançado primeiramente nos bairros periféricos da capital, logo se espalhou pelo interior do país. Carlos Gardel, logo emi-grou para Buenos Aires, projetando-se como cantor e compositor de tangos, nacionalizado e imortalizado como tal, nos anos 30.

Montevidéo capital nacional do Tango. Pátria querida da alma do doce cantar portenho.

Bandoneon, piano, violão, violino, fazem relembrar a boemia nostálgica dos bares, cafés, cabarés, e cassinos das grandes capi-tais.

Montevidéo e Tacuarembo, jamais serão esquecidas pelo seu conteúdo histórico musical tanguero.

Joni C. Kormann| Gaspar

 

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Centro de Gaspar

Cadê as lixeiras de nossas ruas? Será que o prefeito retirou para colocar de calço para a Ponte Hercílio Deeke? Já basta a falta de segurança nas ruas, os ladrões querendo fazer a limpa na madrugada. Se alguém quiser se sentar com a família para tomar um sorvete na Praça Getúlio Vargas, não dá, é quase sempre impossível, pois a mesma é tomada por andarilhos. Nem as crianças poderam ver o Papai Noel, pois e ele ficou escondido entre os moradores da praça. Aonde vamos parar?

Marcos Ricardo Schneider| Gaspar

 

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