Quadrilheiros
É nauseante assistir aos noticiários diários sobre os surrupiadores do dinheiro público no nosos país. Também estamos fartos de presenciar que, no máximo, estes larápios responderão a um processo frouxo que prescreverá antes de serem julgados.
Ver a impunidade explícita e ninguém tendo que devolver nada do que foi roubado, e pior, mantendo-se em repartições públicas protegidos pelos protagonistas ?anônimos? de todas essas maracutaias, causa-nos convulsão.
Em todas as esferas governamentais, com raríssimas exceções, vimos se transformar em balcões de negócios instituições que deveriam resguardar os direitos dos cidadãos. Alguns, cansados de sofrer as consequências, começam a se organizar em facções paralelas para resgatar na mão grande o que na mão grande foi desviado.
No meio deste fogo cruzado fica o povo trabalhador e provedor de todas estas riquezas sem a saúde, a educação e a segurança que lhes foi prometido.
Queremos um código penal atuante sobre o funcionalismo público, que quando infrigido, resulte em demissão sumária, com sequestro dos bens para ressarcimento dos cofres públicos imediatamente, sem a morosidade atual.
Estamos fartos das leis que punem o povo e que se solidarizam com os seus pares. Demissão sumária a toda esta corja nojenta que se instalou em todas as esferas governamentais para tomar de assalto a nossa nação.
Bandido é bandido e ladrão é ladrão. Nem mais, nem menos! Cadeia é para todos os foras-da-lei.
Odete Fantoni | Gaspar
Mais um desabafo!
Gaspar realmente adora criar expectativas, pois na última segunda realizou-se na Câmara de Vereadores uma audiência para tratar de uma proposta de criação da Lei do Silêncio. Várias entidades e orgãos participaram. Pelo que a imprensa noticiou, chegaram à conclusão que não seria necessária a criação de uma nova Lei, mas sim a aplicação da já existente. Várias entrevistas e compromissos de que a fiscalização iria aumentar, ou, melhor dizendo, iria voltar.
Eis que na madrugada de sábado, mais uma vez os moradores próximos à loja Djeizon Automóveis (quero deixar claro que o proprietário não tem culpa, ele também é um dos maiores prejudicados) tivemos música alta, gritos, muito barulho e, assim, às 4h27 da madrugada, resolvi ligar para o plantão da PM relatando o que estava ocorrendo. Quero deixar claro que todos e todas têm o direito de se divertir, desde que escolham lugar e hora certa. Pois o direito deles e delas termina quando começa a causar incômodos aos demais.Fui informado pelo plantão da PM que logo em seguida uma viatura faria uma ronda.
Mas o meu desabafo é que informaram que iriam fazer averiguações e aplicar a lei existente. Já sabem que este local é o preferido dos barulhentos e sem noção, que não respeitam o descanso alheio!
Por fim, cabe aos moradores dessas ruas centrais colocarem algodão nos ouvidos, ligarem o ar-condicionado e torcerem para amanhecer rapidamente. Com a palavra, as autoridades que têm o dever de solucionar esta situação. Já faz mais de um ano que estamos falando, cobrando, registrando boletins e nada!
Adilson Luis Schmitt | Gaspar
Edição 1647
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