Costureira qualquer
Olá senhora professora Juliana Pitz.
Sou costureira e, ao ler sua carta no jornal, fiquei decepcionada com a palavra ?qualquer? quando se referiu a uma costureira, comparando o salário. Eu lhe pergunto, existe professora qualquer? Foi mal, hein?
Precisei ler duas vezes porque não acreditei que este comentário viesse de uma professora. Achei um mau exemplo. Foi muito mal também colocando a culpa em todos, sendo que enquanto você ficou parada nós estávamos trabalhando, mesmo vendo nossos filhos sem creches e sem aulas. Porque aprendi com a minha professora e com os meus pais que temos que trabalhar e não é parando que construímos. Porque só prejudicamos os inocentes como nossos filhos, cidadãos etc. Somos pais e mães responsáveis e somos um pouco professores em casa também. Você deve estar muito estressada mesmo ou talvez não tem amor no que faz.
A indústria de costura na nossa maravilhosa cidade acolhedora é muito grande, dá muitos empregos a todos que aqui chegam, seja de outros estados ou até de outro país. Somos costureiras felizes porque gostamos do que fazemos. Costuramos com carinho. Aprendi a ser assim educada, mas também objetiva e defendendo o que somos com honestidade, sabe com quem? Com meus pais e com minha querida professora de infância e no decorrer dos anos com os outros professores que tive. Não podemos ser assim, chamar as pessoas de ?qualquer? porque tudo que falamos e fizemos fica registrado na memória, principalmente das crianças. Tudo bem que tenham feito greve, mas não acho certo chamar as costureiras de ?qualquer?.
Fernanda Bittencourt | Gaspar
Adoções
Na semana passada, ouvi nos meios de comunicação que há um projeto que autoriza famílias do exterior a entrarem na fila para adotar crianças, pois aqui no Brasil as famílias que se candidatam querem crianças com no máximo 6 anos de idade, enquanto no exterior a adoção inclui crianças bem maiores e as famílias também adotam irmãos, evitando assim a separação dos mesmos. Algo que raramente acontece no Brasil.
Fiquei extremamente contente porque mais uma vez foi comprovado que a juíza Ana Paula Amaro da Silveira teve seu trabalho lamentavelmente desvalorizado por pessoas que se dizem inteligentes e donas da verdade. Tinha visão longa e suas ações em prol das crianças eram de valor inestimável. Fui professora de várias crianças que foram adotadas por pessoas do exterior e pude comprovar o belo serviço feito para que esta adoção fosse segura e que as famílias preenchessem todos os requisitos.
Tenho certeza que dificilmente estas crianças teriam sido adotadas aqui no Brasil. Que levante a mão quem adotaria cinco irmãos. Gostaria que as mesmas pessoas que chamaram o Fantástico aqui para denegrir a imagem da juíza e levantar falso testemunho agora chamassem este mesmo meio de comunicação, se retratassem e elogiassem este belo trabalho, pois isto demonstrava que Gaspar estava adiantado no que diz respeito ao bem-estar das crianças.
Eusélio Deocar Zimmermann | Gaspar
Homenagem na Câmara
Linda homenagem prestada à minha mãe Ana Werner pela vereadora Andreia Zimmermann Nagel. A família Werner agradeceu a moção honrosa no plenário. Queremos reforçar os agradecimentos demonstrando nossa admiração por uma pessoa como a vereadora Andreia, que se tornou aos nossos olhos tão sábia, nobre e digna de gratidão. Obrigada!
Zenilda Werner da Costa | Gaspar
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