Indignada
Sou uma moradora indignada com o que o Poder Público de nossa cidade faz ou na verdade ?não faz? com nossos espaços públicos de lazer. Me refiro aos problemas que vejo no campo da rua Niterói, no bairro Margem Esquerda. As traves estão todas quebradas e enferrujadas, muitas pessoas já saíram feridas com elas. Há pouco tempo o alambrado dava choques, pois os fios da iluminação pública encostavam no local. Crianças levaram vários choques ali. A iluminação não funciona, a fiação esta toda comprometida. O lixo recolhido pelos próprios moradores estava todo jogado, com água e mosquitos. A tela de proteção do campinho está toda rasgada, os brinquedos estão quebrados ou remendados e cheios de ferrugem. O bueiro está cheio de larvas e água parada.
A falta de segurança é total. Algumas pessoas utilizam este espaço, que deveria ser para o lazer, para irem fumar sabe-se lá o que durante a noite. Peço que mostrem ao nosso Poder Público e para a população gasparense o que acontece com o que nós pagamos nossos impostos para adquirir e é jogado no lixo.
Lilian Keil Miyabayashi | Gaspar
ENEM
As notícias publicadas pela imprensa sobre o Enem são estarrecedoras!Salvo se estas notícias forem equivocadas, ?parece? que se pretende classificar estudantes com provas diferentes (dado que será aplicada uma nova bateria de questões para um certo grupo). Isto é, utilizar-se-á ?dois pesos e duas medidas? para decidir toda uma vida dessa juventude que fez o ENEM de 2010 (e que concorrem as vagas de universidades). Plagiando famoso comunicador: uma vergonha!
Pior! Segundo as notícias veiculadas, pretende-se conceder tal direito de novas provas somente aos menores que, não assistidos naqueles momentos de avaliação, reclamaram aos fiscais de prova (estão avaliando as atas do ENEM). Tal situação não é mais ?problema administrativo? e sim ?caso de polícia? (jargão popular)!!! Repetimos: nosso comentário é fundado nas notícias veiculadas (mas tudo leva a crer que essas são razoavelmente fidedignas). Torçamos para que o Ministério Público e o Poder Judiciário não ?fechem os olhos? para mais este escândalo.
Américo Augusto Nogueira Vieira
Professor Universitáio | Curitiba
Flores
Apenas para acrescentar as informações do Chumbo da edição da última terça-feira, 29. Esclareço que na Administração 93/96 de Poli e Schramm, a cidade sempre esteve florida. O canteiro central da Avenida das Comunidades foi um exemplo destas flores.
Luiz Poli | Florianópolis
Olhando a maré I
O retorno da coluna Olhando a Maré enriquece o jornal. O conhecimento do colunista Herculano Domício abre um diálogo, quem pensa diferente também ganha seu espaço, isto faz parte da democracia. Quem ganha com seus comentários somos nós que estaremos sempre muito bem informados. Um feliz retorno!
Odir Barni | Gaspar
Olhando a maré II
A têmpera e lucidez dos comentários e crônicas do colunista Herculano Domício favorecem as idéias dos que acreditam na democracia, liberdade de expressão, trabalho com seriedade, honestidade; num meio em que tudo isso está por um fio.
Sidney Hostert | Chapecó
Olhando a maré III
Finalmente o colunista Herculano Domício voltou para nos alegrar com suas notícias. Sou sua leitora assídua. Acompanho todas as novidades e quando soube o que fizeram com seu blog, fiquei muito chateada. Mas sempre digo: Pessoas cultas, inovadoras jamais serão esquecidas. Que Deus ilumine seu caminho e que você tenha sempre muitas inovações para esclarecer a todos. Pois só assim os munícipes ficarão informados das ilegalidades sem transparência.
Lúcia Helena Teixeira de Melo | Ilhota
Poesia vai à escola
Um trabalho digno de aplausos aos nossos professores no lançamento do livro: Poesia vai à escola. Parabéns, o evento estava maravilhoso e muito bem organizado.
Sônia Regina S. Rainert
Diretora Escola Ervino Venturi | Gaspar
Parabéns
Tenho acompanhado daqui de Timbó a evolução do Jornal Cruzeiro do Vale e quero te parabenizar pelo trabalho realizado.
Valmor Jose Marquetti | Timbó
Dia do Rio
Tivemos, em 24 de novembro, o Dia do Rio. Nada tão oportuno. Este é um dia que deveria ser muito mais divulgado, para lembrarmos que precisamos proteger nossos rios, ao invés de poluí-los, de envenená-los, de matá-los. Já existem muitos rios mortos por esse mundo afora, como o Cachoeira, de Joinville, por exemplo. E há urgência não só em cuidar dos rios que ainda estão vivos, mas também em limpar os rios mortos, fazê-los renascer. Porque os rios é que fornecem a água para as nossas cidades, para as nossas casas, condição sine qua non para continuarmos vivendo. Se destruirmos os rios, ficaremos sem água. E sem água potável, não há vida para nós, seres humanos.
Então precisamos parar de jogar lixo nos rios, precisamos parar de jogar esgoto nos rios, tanto doméstico quanto industrial. Vemos esgotos de prédios e de indústrias desembocando nos nossos rios, vemos nossos rios virarem esgoto a céu aberto e ninguém faz nada. Nem nós, que deveríamos exigir que fossem tomadas providências, nem o poder público, que deveria coibir tais práticas.
E não é só isso que mata nossos rios. O agrotóxico usado na agricultura escorre para os rios e os contamina. A criação de animais, na agropecuária, quando não trata os rejeitos adequadamente, também contamina os rios, pois tudo acaba sempre escorrendo para um deles.
Mesmo o lixo comum, que acumulamos todo dia, jogados no rio, ou no riacho, acabam colaborando para matar um pouquinho nossos mananciais de água. Porque há lixo que leva muitos anos para se decompor e eles ficam lá, envenenando a água e os peixes.
Há que reflitamos sobre o nosso tratamento aos nossos rios, melhor dizendo, nosso descaso e desrespeito. Se não nos conscientizarmos urgentemente de que devemos preservar nossos rios, não teremos mais água amanhã. O tempo está correndo e temos pouco tempo. Nossos rios pedem socorro. E, paradoxalmente, eles é que são o nosso socorro. Sem eles não vivemos. Sem água não vivemos. Então eles precisam viver, precisamos de rios vivos e sua água limpa. O futuro sem água não existe.
Luiz Carlos Amorim | Escritor
edição 1252
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