Recuo na produção industrial em agosto preocupa, afirma ministro - Jornal Cruzeiro do Vale

Recuo na produção industrial em agosto preocupa, afirma ministro

04/10/2016
Recuo na produção industrial em agosto preocupa, afirma ministro

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, admitiu nesta terça-feira (4) ver com "certa preocupação" os resultados da produção industrial no país.

Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta terça, mostrou que, depois de cinco meses seguidos de resultados positivos, a produção recuou 3,8% em agosto na comparação com julho. Esse percentual, explicou o IBGE, representou a maior queda de um mês para o outro desde janeiro de 2012.

Marcos Pereira avaliou os resultados da pesquisa após participar de reunião, no Palácio do Planalto, do chamado Fórum de Desenvolvimento Produtivo.

"Avaliamos com certa preocupação [o resultado divulgado pelo IBGE]. Estamos trabalhando para que os números voltem a crescer. A crise que recebemos no país era aguda e profunda. Este tema de exportações, que discutimos no fórum, poderá contribuir para a melhoria do desempenho da indústria", afirmou o ministro.

Para Marcos Pereira, os números da produção industrial deverão estar melhores até o fim deste ano, em razão de medidas que eventualmente forem discutidas no fórum criado pelo governo.

Segundo o ministro da Indústria, o grupo vai focar as discussões em três eixos principais para estimular a economia e "destravar o Brasil": infraestrutura, exportações e "melhoria" do ambiente de negócios.

Pesquisa Ibope

Em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto, Marcos Pereira também falou sobre a pesquisa Ibope divulgada nesta terça, com a avaliação dos eleitores sobre o governo do presidente Michel Temer, e disse que Executivo está "empenhado" em melhorar o ambiente de negócios no país.

Conforme o levantamento, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 14% dos entrevistados consideram o governo "ótimo" ou "bom", enquanto outros 39%, "ruim" ou "péssimo", e 34%, "regular".

 

Fonte G1

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