Dados do Ministério da Economia obtidos com exclusividade pela GloboNews mostram que, entre janeiro e junho deste ano, a Receita Federal apreendeu 25,3 toneladas de cocaína em portos, aeroportos e demais locais de fiscalização do órgão federal aduaneiro em todo o país.
Esse número confirma o ritmo de disparada na apreensão da cocaína no Brasil e representa um aumento de 158% na comparação com o mesmo de período de 2017. Na comparação com o primeiro semestre de 2018, a alta verificada é de 92%.
Grandes quantidades de cocaína apreendidas em fiscalizações de rotina da Receita Federal, principalmente em portos, como o de Santos, no litoral paulista, são um fenômeno relativamente recente no trabalho do órgão ligado ao Ministério da Economia.
Balanços da Receita obtidos pela reportagem apontam, por exemplo, que até 2014 a maconha era a principal droga apreendida -- e quantidades muito maiores do que a de cocaína.
A mudança desse quadro se deu em 2015, quanto foram apreendidos no país 2,5 toneladas de cocaína e 2,4 toneladas de maconha. A análise dos balanços mais recentes disponíveis dos primeiros semestres de cada ano aponta um ritmo de apreensão de maconha muito diferente do verificado em relação à cocaína.
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