Redução de número de homicídios e latrocínios, maior repressão aos crimes de tráfico de drogas e furtos de caixas eletrônicos e aumento das ocorrências de roubo. As informações constam no documento ?Relatório Estatístico em Santa Catarina ? Primeiro Semestre de 2012? entregue ao secretário da Segurança Pública, César Augusto Grubba, com os principais indicadores de criminalidade do Estado. O material foi organizado pelo Núcleo de Geoprocessamento e Estatísticas, da Diretoria de Informação e Inteligência da Secretaria da Segurança Pública.
No item homicídio doloso (com intenção de matar) Santa Catarina fechou o primeiro semestre de 2012 com 361 casos contra 396 registrados no mesmo período do ano passado, uma redução de 8,84%. Registre-se que o ano de 2012 foi o que apresentou a menor taxa de homicídio doloso desde 2008. Os municípios de Florianópolis, Joinville, Criciúma, Palhoça e Chapecó foram os que registraram o maior número de assassinatos.
Santa Catarina registrou homicídio doloso em 91 cidades de um total de 293 municípios, sendo que em 44 deles ocorreu apenas um assassinato. Também houve queda no número de latrocínios (6,06%) e resistência seguida de morte envolvendo policial militar (7,69%).
Com relação ao número de furto o 1º semestre de 2012 encerrou com 55.645 ocorrências, o que representa uma queda de 5,40% em relação ao mesmo período do ano passado quando foram atendidos 58.823 casos. O crime de furto em residência, com 27,57%, foi o que apresentou maior variação das oito modalidades pesquisadas. Na sequência aparecem os registros de furtos em e de veículos que, somados, chegam ao percentual de 24,64% dos casos registrados.
No quesito roubo Santa Catarina fechou o primeiro semestre de 2012 com 6.703 ocorrências contra 6.506 registradas em 2011.O roubo a transeunte (36,29%) seguido do roubo em veículo (20,65%) e a comércio (17,75%) foram os que tiveram maior incidência das oito modalidades pesquisadas.
A região da Grande Florianópolis é a que apresenta a maior incidência de roubos. São José, Florianópolis e Palhoça ocupam as primeiras posições nesse tipo de crime. A Capital, aliás, foi a que teve o pior desempenho em todos os crimes analisados pelos pesquisadores. O Centro da cidade é a região com maior incidência de registros, seguido dos bairros de Capoeiras e Estreito. A Avenida Paulo Fontes é o logradouro com maior incidência de roubo em Florianópolis, contabilizando 20% dos crimes desta modalidade, seguido pelo Avenida Mauro Ramos.
O secretário César Augusto Grubba já determinou ao Comando Geral da Polícia Militar que se intensifiquem o policiamento preventivo e ostensivo nessas áreas, como foco no Aterro da Baía Sul. Grubba também destacou a importância de ampliação do sistema de videomonitoramento nessas regiões. ?Estes pontos foram mapeados pela área de estatística da SSP e é importante a manutenção de parcerias com o município para a instalação de mais câmeras de vigilância?, disse o secretário.
A repressão do tráfico de drogas é destaque no relatório estatístico. O aumento da repressão a este tipo de crime, gerador de violência e com forte influência na prática de outros crimes, como homicídio, roubo e furto, fez com que o número de ocorrências tivessem aumento de 14,33% em comparação ao mesmo período do ano passado. Foram 2.154 ocorrências este ano contra 1.884 em 2011.
A cidades que registraram aumento neste tipo de crime foram Florianópolis, São José, Blumenau, Palhoça e Navegantes. Por outro lado os municípios de Penha, Itajaí, Tijucas, Balneário Camboriú e Camboriú apresentaram redução no número de ocorrências de tráfico de.
Texto: Assessoria de Imprensa
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