Os moradores de Ilhota choraram junto com a família Silva o falecimento da jovem Huiara Maira da Silva, que morreu após passar uma semana internada no hospital depois de sofrer queimaduras em 60% de seu corpo, provocadas por um incêndio na residência onde morava com a família, no bairro Vila Nova.
Vizinhos da família informaram ao bombeiro que poderia ter uma vela acesa dentro de casa. A família alega que a vela estava apagada e acha que ocorreu um curto circuito. A perícia ainda não divulgou a causa do incêndio. Se foi a vela ou o curto circuito que deu início às chamas não importa. O que Ilhota, Gaspar e todos os leitores do Cruzeiro do Vale podem aprender com este triste fato é que quando trata-se de incêndio em residência todo cuidado é pouco. Huiara dormia em um quarto sem janela e precisou passar pelo meio do fogo para conseguir sair de casa, o que provocou a grave queimadura. A moradia não oferecia estrutura adequada pois, se tivesse uma janela, Huiara poderia ter sido salva.
A importância de se construir moradias adequadas será discutida pelos moradores de Gaspar junto com os representantes do Poder Público a partir da próxima semana, quando iniciam as reuniões para elaborar o Plano de Habitação de Interesse Social. Os encontros são voltados para a comunidade, que tem o dever de participar e dar suas sugestões. Através destas reuniões a comunidade vai discutir as políticas para a habitação no município e poderá aprender sobre a importância de se construir uma habitação segura, evitando assim acidentes como o sofrido pela família Silva em Ilhota.
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