Lojista de Gaspar conta detalhes sobre assalto a ônibus que seguia para São Paulo - Jornal Cruzeiro do Vale

Lojista de Gaspar conta detalhes sobre assalto a ônibus que seguia para São Paulo

14/10/2020
Lojista de Gaspar conta detalhes sobre assalto a ônibus que seguia para São Paulo

“Levaram tudo. Só sobrou a roupa do corpo e o celular, que consegui jogar no chão”. A frase é da lojista Grazi Hoier, proprietária da Impacto Fashion, localizada no Centro de Gaspar. Ela faz parte do grupo de passageiros de um ônibus que seguia para São Paulo e foi alvo de uma ação criminosa no fim da tarde de terça-feira, dia 13 de outubro.

Conforme conta Grazi, o ônibus saiu de Gaspar por volta das 15h e tinha previsão de chegar no estado paulista por volta das 2h30/3h da madrugada desta quarta, dia 14. Porém, o caminho foi interrompido. Faltando poucos minutos para às 17h, uma parada na BR-101, em Penha, para pegar uma passageira, resultou em um grande assalto. “Acho que era 16h55. Estávamos perto daquelas feiras de toalha, que ficam às margens da rodovia, quando tudo aconteceu. Assim que o ônibus encostou para pegar uma passageira, eles frearam na frente e entraram”.

Grazi estava em um dos primeiros bancos do ônibus. “Na hora que eles entraram, já dei de cara com eles. Foi tudo muito rápido. Eram três homens, todos encapuzados e com roupas laranja. Acho que tinha mais dois no carro, esperando. Não machucaram e não encostaram em ninguém. Só queriam nossos dinheiros e pertences. Eles chegaram a atirar. Falaram que se não déssemos dinheiro, iriam matar. Foi um susto. Tudo no grito”, detalha.

Grazi lembra que estava com o celular nas mãos e que seu primeiro impulso foi jogar o aparelho no chão. “Os três entraram e cada bandido foi para um lado recolher as coisas. Durou menos de três minutos. Levaram bolsa, dinheiro, documentos... tudo o que eu tinha. Só sobrou a roupa do corpo e o celular”.

Após o assalto, a polícia foi acionada, mas os bandidos não foram pegos. “Cada passageiro voltou para a sua cidade. Muita gente estava em pânico. Eu viajo para São Paulo, para fazer compras, há três anos e nunca passei por isso ou algo parecido. Sempre vou com a mesma empresa porque eles já trabalham há anos com isso. Foi uma surpresa para todos”.

O ônibus possuía escolta e, antes do grande assalto, os bandidos renderam quem estava no carro também. “É uma sensação de insegurança muito grande. Não existe mais dia ou horário para isso acontecer. Em questão de minutos, alguém chega e leva tudo. Mas, agora é hora de agradecer a Deus pela vida e trabalhar para conquistar tudo novamente. Ninguém quer passar por isso, mas é o risco de quem está na estrada”.

 

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Edição 1973
 

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