Todas as áreas do litoral de SC são liberadas para cultivo de moluscos - Jornal Cruzeiro do Vale

Todas as áreas do litoral de SC são liberadas para cultivo de moluscos

21/07/2016
Todas as áreas do litoral de SC são liberadas para cultivo de moluscos

Todas as áreas do litoral catarinense estão liberadas para o cultivo de moluscos. A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca informou na noite desta quarta-feira (20) que ostras, mexilhões, vieiras e berbigões podem ser retirados, comercializados e consumidos em Santa Catarina.

A interdição do cultivo de moluscos começou em 23 de maio por causa da presença de algas que liberam uma toxina que pode causar intoxicação alimentar em pessoas que consomem esses frutos do mar. Desde essa data, áreas eram liberadas aos poucos, algumas para todos os moluscos, outras só para ostras.

De acordo com a secretaria, este foi o mais longo e intenso fenômeno de maré vermelha - como é conhecido o conjunto de algas que produzem a toxina - que já afetou litoral de Santa Catarina.

Foram liberadas todas as áreas de cultivo de São Francisco do Sul, no Norte, Penha, Balneário Camboriú, Itapema, Porto Belo e Bombinhas, no Litoral Norte, e Governador Celso Ramos, Biguaçu, São José, capital e Palhoça, na Grande Florianópolis.

Prejuízo para os maricultores

Com a interdição, o maior impacto foi no início da cadeia produtiva, com os maricultores. "Muita gente mandou pessoal embora. Depois de mais de 20 dias, as famílias tiveram que demitir funcionários", afirmou Maximiano Mendes, integrante da Associação de Maricultores e Pescadores Profissionais do Sul da Ilha (Amprosul), que reúne 36 produtores familiares da região do Sul da Ilha de Florianópolis.

A Secretaria afirmou que, para fortalecer a maricultura, foram constituídos dois grupos de trabalho que poderão sugerir melhorias nas normas e a criação de mecanismos para apoio aos maricultores.

“A maré vermelha certamente ocorrerá novamente em algum momento, a maricultura corre esse risco e nós precisamos estabelecer medidas de mitigação de prejuízos, como já acontece com outros setores da agropecuária”, disse o secretário, Airton Spies.

 

Fonte: G1 Santa Catarina

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