Usar a tecnologia para proteger as pessoas que precisam se consultar com médicos durante a pandemia, ampliar a oferta de serviços do gênero e ainda reduzir custos. Essas são algumas das vantagens do sistema de teleatendimento para a rede pública, desenvolvido e defendido por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em breve, todas as cidades catarinenses vão contar com a plataforma, que tem previsão de ser finalizada até novembro.
Conforme Douglas Dyllon Jeronimo de Macedo, professor do Departamento de Ciência da Informação da UFSC e coordenador do projeto, a proposta pode melhorar os níveis de saúde dos pacientes, além de dar mais agilidade no atendimento: “Imagine pessoas que estão em condição enferma em casa, doentes tendo que sair de casa, muitas vezes tendo que pegar conduções públicas. Nesse momento, niguém está tendo condução para chegar de fato ao local que está dando assistência à saúde. Imagine conseguir fazer a consulta de casa”
Ele reforça que o sistema de teleatendimento desenvolvido na UFSC não é só uma videoconferência como se tem visto no mercado. Há um rigoroso trabalho para garantir a privacidade dos profissionais de saúde e dos pacientes, além da geração de dados para abastecer os prontuários eletrônicos e garantir acesso às informações durante o tratamento. “Há toda uma tarefa de gestão até esse paciente chegar numa sala virtual em que o médico esteja esperando ele”, destaca.
O projeto foi apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc), que destinou R$ 97 mil para o grupo.
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