Testemunha diz que autor de ataque foi alvejado quando corria em direção ao Parlamento britânico - Jornal Cruzeiro do Vale

Testemunha diz que autor de ataque foi alvejado quando corria em direção ao Parlamento britânico

22/03/2017
Testemunha diz que autor de ataque foi alvejado quando corria em direção ao Parlamento britânico

Pessoas que visitavam o Parlamento britânico na hora do ataque ocorrido nesta quarta-feira - que a Polícia Metropolitana de Londres trata como "atentado terrorista" - contaram à BBC o que elas viram no local.

Michelle Langham ficou presa no lobby central do prédio depois do incidente e disse que muitas crianças estavam no local.

"Estávamos no café (do Parlamento) quando aconteceu. Nós vimos policiais caídos no chão. Nós vimos muita comoção. Todos que estavam na rua foram instruídos a entrar no café. Muitos estavam gritando", disse à BBC.
"Não nos contaram nada sobre pessoas mortas, estamos acompanhando tudo por meio das redes sociais. Não estão nos dizendo nada aqui dentro."

Pelo menos quatro pessoas morreram, entre elas um suspeito de ser responsável pelo ataque, e há vários feridos em estado grave, segundo informações de um hospital londrino.

Entre os feridos estariam policiais.

Eles atiraram duas ou três vezes e ele caiu

O jornalista Quentin Letts, do Daily Mail, disse: "Esse homem segurava algo em sua mão, parecia como uma espécie de vara, e ele foi abordado por dois policiais que usavam jaquetas amarelas e um dos policiais caiu no chão".

"Nós podíamos ver que o homem de preto mexia o braço de maneira a sugerir que ele estava esfaqueando ou golpeando o policial de amarelo e um dos policiais então correu para buscar socorro, que chegou rapidamente."

"E esse agressor estava correndo em direção à entrada usada pelos parlamentares para ir à Câmara dos Comuns - enquanto estava correndo ele deve ter percorrido umas 15 jardas (13,7 metros). Dois homens com roupas normais gritaram algo que parecia como um alerta, ele ignorou e eles atiraram duas ou três vezes e ele caiu."O parlamentar Grant Shapps, do Partido Conservador, disse à BBC: "Eu estava andando pelos claustros (corredores remanescentes do prédio antigo) quando o tocou o sino (para convocar congressistas ao Parlamento). Havia muitas pessoas na Casa Portcullis, onde ficam os gabinetes, e, enquanto estávamos atravessando para votar, ouvimos gritos e vimos policiais com armas em mãos, apontando para o portão".

"Ouvi então quatro disparos em rápida sucessão. Instantaneamente, chegaram policiais ao nosso redor dizendo para nos abaixarmos e irmos para o fundo. E nós fomos para trás das paredes do prédio."

O ex-secretário de Educação Nicky Morgan disse à agência de notícias AP: "Eu estava andando da Casa Portcullis pelo caminho do jardim do Palácio Velho quando ouvi disparos".

"Levou-se um momento para perceber que são de tiros de revólver e, naquela altura, pessoas estavam gritando: ´Se abaixa, vai para trás!´"

"No fundo, nós sempre temos a noção de que algo terrível pode acontecer. A primeira coisa (que ocorre) é (pensar): são realmente armas de fogo? Será que você não ouviu errado? Mas a reação dos policiais ao redor deixou claro que era uma situação muito séria."

Pessoas no asfalto

Richard Tice estava saindo da estação de metrô quando os eventos se desenrolaram. "Quando saí da estação de Westminster, estava claro que alguma coisa muito séria tinha acontecido", contou à BBC.

"Eu fui guiado até a ponte (de Westminster) e, olhando para a situação, vi que havia pelo menos oito pessoas no asfalto do lado oeste... E então um carro bateu na parte da ponte que fica ao sul."

O editor do site Politics Home, Kevin Schofield, estava no Parlamento, disse no Twitter: "Houve barulho de acidente do lado de fora e depois muitos gritos. Eu vi um policial sendo agredido, depois um homem carregando uma faca ou um revólver".

"Depois teve barulho de tiros e muitas pessoas armadas correndo por todos os lados. Vejo uma pessoa sendo atendida no jardim do Novo Palácio."

Ele continuou o relato: "Vejo uma pessoa na parte traseira de uma ambulância, outra recebendo atendimento no chão."

 

Fonte G1

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