A Justiça concedeu resposta favorável aos servidores da prefeitura de Gaspar, que suspende quaisquer possibilidades de os trabalhadores terem os dias de greve descontados. Paralisados dos dias 24 a 28 de março, os servidores deverão repor as horas que ficaram sem trabalhar devido à greve. O Executivo será notificado da decisão no prazo de 10 dias.
Na última decisão tomada em assembleia, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Gaspar, Sintraspug, os servidores voltaram ao estado de greve e estavam aguardando a decisão judicial sobre a liminar apresentada pelo Sintraspug em estado de greve, situação que indica a possibilidade futura de paralisação.
O possível desconto dos dias parados seria feito até então feito na folha de pagamento de abril, fechada no final deste mês, segundo a prefeitura. De acordo com posição firmada do Executivo, os dias que os servidores ficaram parados na Praça Getúlio Vargas, durante a última semana no mês de março, cinco dias, seriam descontados no holerite dos mais de 650 servidores que aderiram à greve. A informação foi confirmada semana passada pelo secretário de Administração e Finanças, Michael Zimmermann. Apenas o magistério receberia os dias parados, mas mediante a reposição das aulas. Michael garante que a proposta da Prefeitura nunca incluiu a isenção de desconto dos dias. A prefeitura ainda não se manifestou se irá recorrer ou não quanto à decisão da Justiça. Em breve, mais informações sobre o caso.
Edição 1580
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Servidores voltam a estado de greve e recorrem à Justiça
De acordo com decisão tomada na assembleia dessa segunda-feira organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Gaspar, Sintraspug, os servidores irão voltar ao estado de greve e aguardar a decisão judicial sobre uma liminar apresentada pelo Sintraspug para tentar garantir o não desconto dos cinco dias em que mais de 650 servidores ficaram parados. ?A direção do Sintraspug já entrou com um pedido de liminar que garanta na Justiça o pagamento dos dias aos servidores que participaram da mobilização. O documento foi entregue ao Judiciário, mas ainda deve demorar uma semana para ser deferido ou indeferido. Em assembleia dessa segunda-feira foi decidido que os servidores aguardarão a decisão, porém em estado de greve, situação que indica a possibilidade futura de paralisação?, anunciou o advogado Cláudio Roberto da Silva, da Federação dos Servidores dos Trabalhadores Municipais de Santa Catarina.
Novas reuniões durante esta semana da diretoria do Sintraspug devem definir os próximos passos do sindicato para tentar agilizar a decisão judicial, assim como as próximas ações da classe dos servidores. ?Ficou decidido também que os professores do magistério só irão recuperar as aulas quando houver uma decisão favorável de não desconto em folha para toda a classe de servidores. A assembleia também decidiu que os servidores, assim como a liderança sindical que se sentir ofendida com casos de calúnia e difamação por parte da Prefeitura, podem procurar o departamento jurídico do sindicato, onde será estudado casa a caso para entrar com possíveis ações na Justiça?, acrescentou Silva.
Segundo o presidente do Sintraspug, Jovino Emir Masson, a proposta do sindicato sempre foi de não descontar os dias de quem participou da greve. ?É por isso que fico indignado quando não podemos sentar frente a frente para conversar e elaborar a proposta final. A porta da prefeitura sempre ficou fechada nos dias decisivos de negociação. O ofício está confuso e dá margem para interpretações?, critica, lembrando que o Executivo repetiu nesta segunda a intenção de descontar os dias parados. Nesta terça-feira a categoria deve fazer uma visita à sessão da Câmara de Vereadores.
O possível desconto dos dias parados será feito na folha de pagamento de abril, fechada no final deste mês, segundo a prefeitura. De acordo com posição firmada do Executivo, os dias que os servidores ficaram parados na Praça Getúlio Vargas, durante a última semana no mês de março, cinco dias, serão descontados no holerite dos mais de 650 servidores que aderiram à greve. A informação foi confirmada semana passada pelo secretário de Administração e Finanças, Michael Zimmermann. Apenas o magistério receberia os dias parados, mas mediante a reposição das aulas. Michael garante que a proposta da Prefeitura nunca incluiu a isenção de desconto dos dias.
Edição 1577
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Prefeitura pretende descontar os dias dos grevistas
A Prefeitura de Gaspar vai descontar os dias dos servidores que aderiram à greve da categoria na última semana. A informação, que já havia sido mencionada na sessão desta terça-feira na Câmara, foi confirmada pelo secretário de Administração e Finanças, Michael Zimmermann.
O secretário confirma que será feito o desconto dos dias em todas as categorias, com exceção dos servidores do magistério, que receberão após reporem as horas paradas. Michael argumenta que na apresentação da nova proposta da Prefeitura, após anunciar a cláusula de não desconto dos dias parados, os representantes do sindicato que leram a proposta teriam incluído a palavra ?aceito?. ?Eles induziram os servidores, que já estavam cansados depois de uma semana de greve, a acreditar que a Prefeitura teria aceitado não descontar, mas isso nunca aconteceu?, acusa.
A direção do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Gaspar, Sintraspug, pretende elaborar um pedido de liminar que garanta na Justiça o pagamento dos dias aos servidores que participaram da mobilização. A expectativa é de que o documento seja entregue ao Judiciário entre esta quarta ou quinta-feira. Uma reunião entre a diretoria do Sintraspug ao meio-dia desta quarta-feira deve definir os próximos passos do sindicato para tentar garantir o não desconto dos dias. ?Nossa proposta era para não descontar os dias de quem participou da greve. É por isso que fico indignado quando não podemos sentar frente a frente para conversar e elaborar a proposta final. O ofício está confuso e dá margem para interpretações?, critica o presidente do Sintraspug, Jovino Emir Masson.
A segunda proposta da Prefeitura foi entregue sem uma nova reunião na sexta-feira. Caso não haja uma decisão judicial em contrário, o desconto dos dias parados será feito na folha de pagamento de abril, fechada no final do mês.
A resposta
Confira abaixo o que diz a proposta da Prefeitura sobre a cláusula que pede o não desconto dos dias dos servidores que participaram da greve. Segundo representantes dos servidores, o texto não deixa claro se o desconto será ou não realizado.
Não desconto de dias ou horas em função do movimento: No caso do magistério será pago tão logo as aulas sejam repostas.
Edição 1576
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"O reajuste foi pequeno, mas valeu pela mobilização"
Depois de uma semana de mobilização, os cerca de 650 servidores que participaram da greve da categoria retornaram normalmente ao trabalho na manhã dessa segunda-feira, dia 31. Segundo a Secretaria de Educação, todas as escolas e CDIs funcionavam normalmente já a partir dessa segunda-feira. O mesmo ocorre na Secretaria de Saúde, onde todas as unidades estão atendendo normalmente.
A greve dos servidores municipais terminou na sexta-feira, dia 28, às 17h, depois de os servidores aceitarem em assembleia, na Praça Getúlio Vargas, a proposta do Executivo, que ofereceu reajuste de 5,50% nos salários e aumento do auxílio-alimentação de R$330,00 para R$ 365,00, um acréscimo de 10,60%. Os dias que os servidores ficaram em greve não serão descontados. No caso do magistério, os professores receberão assim que as aulas forem repostas.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Gaspar, Sintraspug, Jovino Emir Masson, embora a porcentagem do reajuste tenha sido baixa, a mobilização dos servidores foi o ponto alto do movimento. ?Dos 1.800 servidores, foram mais de 650 que aderiram à greve. O sindicato mostrou à classe que a união em um movimento grevista faz a diferença?, pontua Jovino. Para ele, o direito do funcionário público de buscar a valorização deve ser sempre respeitado. ?Os servidores deram um exemplo de garra e de mobilização. Agora fica o legado desta greve. Todas as classes precisam ir à luta quando acharem necessário?, incentiva.
O ápice dos protestos ocorreu na sexta-feira, quando os servidores fizeram um abraço coletivo à Prefeitura de Gaspar e depois se reuniram para uma oração na escadaria da Igreja Matriz. Segundo a carta enviada pelo Executivo, o governo se propõe a liderar a criação do Instituto Próprio de Previdência, que está sendo elaborado pela Procuradoria do município. Ainda na carta consta o pedido para o sindicato apresentar propostas de plano de saúde aos servidores, que serão avaliadas pelo Executivo.
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Após semana de greve, servidores retornam ao trabalho normal
Os cerca de 650 servidores que participaram da greve da categoria na última semana retornaram normalmente ao trabalho na manhã desta segunda-feira, dia 31. Depois de uma semana de paralisação, com protestos na Praça Getúlio Vargas, os servidores receberam uma nova proposta na tarde de sexta-feira e, em assembleia, decidiram aceitar a oferta da Prefeitura, que prevê reajuste salarial de 5,50% e auxílio-alimentação passando de R$ 330 para R$ 365.
Segundo a Secretaria de Educação, todas as escolas e CDIs estão funcionando normalmente já nesta segunda-feira. O mesmo ocorre na Secretaria de Saúde, onde todas as unidades estão atendendo normalmente, com todos os servidores retornando às atividades.
Edição 1575
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Greve dos servidores termina com reajuste de 5,50%
Acabou. A greve dos servidores da Prefeitura de Gaspar encerrou-se nesta sexta-feira, dia 28, às 17h depois de os servidores aceitarem em assembleia a proposta do Executivo, especialmente nas duas principais pautas: reajuste feito pela prefeitura de 5,50% nos salários dos servidores e aumento do auxílio-alimentação de R$330,00 para R$ 365,00, aumento de 10,60%. Os dias que os servidores ficaram em greve não serão descontados. No caso do magistério, os professores receberão assim que as aulas forem repostas.
Segundo o prefeito, o Executivo se propõe a estudar uma possível política de Recursos Humanos elaborada pelo Sindicato e trabalhar também na elaboração de um projeto de lei sobre a criação do Instituto Próprio de Previdência que será apreciado pela categoria.
Confira a proposta na íntegra:
? Reajuste Salarial: Reajuste de 5,50%.
? Auxílio Alimentação: Aumentar para R$365,00. Equivalente a 10,60% de acréscimo.
? Reajuste do piso de referencia salarial do Município:O piso será reajustado para R$724,00.
? Agentes de saúde: Está em tratativas por meio de uma comissão dos Agentes junto com a Secretária de Saúde. O resultado dessas tratativas será avaliado e implementado pela Administração Municipal caso seja viável.
? Aumento do Percentual de Regência de classe:Diante da situação atual das finanças municipais, neste momento não existe viabilidade.
? Saúde do Trabalhador: O governo se propõe a estudar uma proposta elaborada por este sindicato e apresentada à administração.
? Criação de um plano de saúde para o Servidor: O governo se propõe a estudar uma proposta elaborada por este sindicato e apresentada à administração.
? Criação do Instituto Próprio de Previdência: A proposta de um projeto de lei para a Criação do Instituto próprio de previdência está em desenvolvimento pela Procuradoria Jurídica do Município.
? Não desconto de dias ou horas em função do movimento: No caso do magistério será pago tão logo as aulas sejam repostas.
? Não Transferência de Servidores: Não é prática deste Governo.
? Não Demissão de ACT´s: Não é prática deste Governo.
? Não Demissão de Servidor em estágio probatório:Não é prática deste Governo.
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Servidores encaminham proposta de 6% de reajuste
Depois de dialogarem com a prefeitura no início desta da tarde desta sexta-feira, dia 28, no auditório da prefeitura, ficou acertado que a comissão dos servidores públicos irá protocolar uma proposta junto à prefeitura de 6% de reajuste salarial. A pauta do auxilio alimentação no valor de R$ 400 proposto pelos servidores permanece com o mesmo valor requerido. Os servidores aguardam agora uma resposta do executivo quanto ao recebimento do protocolo ainda nesta sexta-feira, para o executivo poder analisar a nova proposta.
Na reunião da manhã, também no auditório da prefeitura, o prefeito de Gaspar, Pedro Celso Zuchi, expôs seus argumentos para continuar mantendo a atual proposta. A prefeitura oferece um reajuste salarial de 5,26 conforme índice do INPC; reajuste do auxílio-alimentação de R$330,00 para R$347,00 e reajuste do piso salarial de R$693,10 para R$724,00.
Segundo o prefeito, o Executivo se propõe a estudar uma possível política de Recursos Humanos elaborada pelo Sindicato e trabalhar também na elaboração de um projeto de lei sobre a criação do Instituto Próprio de Previdência que será apreciado pela categoria.
Protesto
Nesta sexta-feira, os servidores fizeram um abraço coletivo à Prefeitura de Gaspar, logo às 9h, para dar continuidade às ações em favor do reajuste salarial. Ao som de uma música cívica, os servidores formaram filas laterais e ficaram por aproximadamente cinco minutos de mãos dadas em frente e ao redor da prefeitura.
Em seguida, a multidão se reuniu na escadaria da Igreja Matriz São Pedro Apóstolo e rezou a oração Pai Nosso. Nesta sexta-feira a greve entra em seu quinto dia. Os manifestantes irão passar hoje mais um dia na Praça Getúlio Vargas, em frente à Prefeitura, cobrando uma nova proposta do município para atender às reivindicações da categoria.
Edição 1574
Após a reunião desta sexta-feira pela entre o prefeito de Gaspar, Pedro Celso Zuchi, e aproximadamente 40 servidores públicos municipais e membros do Sindicato no auditório da Ditran, no prédio da Prefeitura, ficou estabelecido um novo encontro, no gabinete do prefeito desta sexta-feira, às 15h30, para dar continuidade nas negociações.
Na conversa desta manhã, o prefeito expôs seus argumentos para continuar mantendo a atual proposta. A prefeitura oferece um reajuste salarial de 5,26 conforme índice do INPC; reajuste do auxílio-alimentação de R$330,00 para R$347,00 e reajuste do piso salarial de R$693,10 para R$724,00.
Segundo o prefeito, o Executivo se propõe a estudar uma possível política de Recursos Humanos elaborada pelo Sindicato e trabalhar também na elaboração de um projeto de lei sobre a criação do Instituto Próprio de Previdência que será apreciado pela categoria.
Nesta sexta-feira, dia 28, os servidores fizeram um abraço coletivo à Prefeitura de Gaspar, logo às 9h, para dar continuidade às ações em favor do reajuste salarial. Sob ao som de uma música cívica, os servidores formaram filas laterais e ficaram por aproximadamente cinco minutos de mãos dadas em frente e ao redor da prefeitura.
Em seguida, a multidão se reuniu na escadaria da Igreja Matriz São Pedro Apóstolo e rezou a oração Pai Nosso. Nesta sexta-feira a greve entra em seu quinto dia. Os manifestantes irão passar hoje mais um dia na Praça Getúlio Vargas, em frente à Prefeitura, cobrando uma nova proposta do município para atender às reivindicações da categoria.
Edição 1574
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Abraço simbólico e oração na escadaria da Igreja Matriz iniciam protesto de sexta-feira
Nesta sexta-feira, dia 28, os servidores fizeram um abraço coletivo à Prefeitura de Gaspar, logo às 9h, para dar continuidade às ações em favor do reajuste salarial. Sob ao som de uma música cívica, os servidores formaram filas laterais e ficaram por aproximadamente cinco minutos de mãos dadas em frente e ao redor da prefeitura. Em seguida, a multidão se reuniu na escadaria da Igreja Matriz São Pedro Apóstolo e rezou a oração Pai Nosso.
A sexta-feira é marcada pelo quinto dia de greve. Os manifestantes irão passar hoje mais um dia na Praça Getúlio Vargas, em frente à Prefeitura, cobrando uma nova proposta do município para atender às reivindicações da categoria.
Veja mais fotos AQUI.
Edição 1574
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Servidores dão sequência ao movimento de greve
O quarto dia da greve dos servidores públicos municipais de Gaspar começou novamente com forte adesão da categoria, que desde o início da manhã remontou as barracas e tomou espaço na Praça Getúlio Vargas, em frente à Prefeitura. Os servidores convocaram um representante de cada setor do serviço público, como saúde, educação e desenvolvimento social, para formar uma comissão, que será responsável por decidir os próximos passos do movimento grevista.
No final da tarde desta quarta-feira, a Prefeitura de Gaspar divulgou nota confirmando que irá efetuar o desconto dos dias parados e dando como encerradas as negociações. Ainda assim, os servidores decidiram continuar com o movimento grevista até que o município ofereça uma nova proposta, que atenda às reivindicações defendidas desde o início da negociação.
Em nota, Prefeitura confirma que irá descontar os dias
Um dia após receber a nova pauta de reivindicações dos servidores públicos municipais de Gaspar, que manteve todas as cláusulas definidas pela categoria no início da negociação e incorporou o não desconto dos dias parados e a manutenção permanente da negociação durante o movimento de greve, a Prefeitura de Gaspar se posicionou sobre os pedidos feitos pelos funcionários públicos gasparenses.
Em nota oficial divulgada na tarde desta quarta-feira, o município dá como encerrada a negociação com os servidores e convoca a categoria para retornar às atividades. A nota ainda afirma que a Prefeitura irá descontar os dias parados dos servidores que aderiram ao movimento de greve.
Por volta das 17h, a comissão dos servidores leu a nota na íntegra e, em decisão coletiva, os servidores decidiram dar sequência ao movimento de greve, com convocação para reunião nesta quinta-feira, dia 27, a partir das 7h30, na Praça Getúlio Vargas. Confira abaixo a íntegra da nota da Prefeitura:
Nota à Imprensa - Prefeitura de Gaspar
Considerando a exposição proferida pelo Executivo Municipal em reunião realizada nesta terça-feira (25), no Gabinete, com o Prefeito Municipal e representantes do Sindicato, da Câmara de Vereadores e da Comissão de Negociação, a Prefeitura de Gaspar esclarece:
Ficou acertado que seria apresentada uma nova pauta de negociação com reivindicações diferentes da primeira pauta e que não implicassem em impacto financeiro;
A comissão do Sindicato e Vereadores ficaram responsáveis em deliberar e apresentar uma nova proposta de negociação ao Executivo;
Contudo, para a surpresa deste Executivo, o Sindicato dos Servidores reapresentou a mesma pauta de reivindicações com o acréscimo de dois itens, sendo: o não desconto dos dias parados e a manutenção da negociação permanente enquanto durar o movimento.
Com relação ainda às proposições do oficio 14/2014 enviado pelo Sindicato , o Executivo Municipal responde:
1 - Reajuste Salarial: No ano de 2013 o Município encerrou o exercício com um índice de 48,28% nos gastos com pessoal, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal. As projeções para o cenário de 2014 apontam para um fechamento do mesmo índice em 50,07%. Portanto, a proposta é de conceder 5,26%, segundo o INPC apurado no período de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014;
2 - Auxílio-Alimentação: Conforme item anterior seria concedido 5,26% segundo o INPC apurado no período de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014, lembrando que há um projeto na Câmara de Vereadores contemplando os servidores que estão afastados por acidente de serviço;
3 - Reajuste do piso de referência salarial do Município: O piso será reajustado para R$724,00;
4 - Desvinculação do salário dos agentes de saúde: Este assunto está em tratativas por meio de uma comissão dos Agentes junto à Secretária de Saúde. O resultado dessas tratativas será avaliado e implementado pela Administração Municipal caso seja viável;
5 - Aumento do Percentual de Regência de classe: Diante da situação atual das finanças municipais, neste momento não existe viabilidade;
6 - Criação de Gratificação por Assiduidade: A assiduidade é um dever contratual dos servidores;
7 - Criação de uma Política de Recursos Humanos que contemple a saúde do servidor e a criação de um plano de saúde subsidiado para o servidor: O governo se propõe a estudar uma proposta elaborada pelo Sindicato e apresentada à administração;
8 - Criação de um plano de saúde para o servidor: O governo se propõe a estudar uma proposta elaborada pelo Sindicato e apresentada à administração;
9 - Criação do Instituto Próprio de Previdência: A proposta de um projeto de lei para a Criação do Instituto Próprio de Previdência está em desenvolvimento pela Procuradoria Jurídica do Município;
10 - Não desconto de dias ou horas em função do movimento: O Governo entende a legitimidade do Movimento e que tanto o Governo quanto os Servidores devem assumir as suas responsabilidades. Assim sendo, o Governo Municipal procederá o desconto dos dias paralisados;
11 - Manter negociação permanente: Como sempre as negociações estão abertas.
Até o momento as diversas tentativas de avançar na construção de uma proposta que fosse satisfatória para ambas as partes não foi possível. Diante disso:
A Administração Municipal insiste que há limitações na capacidade financeira para conceder aumentos reais;
A Administração Municipal tem sistematicamente exposto a situação econômica e financeira e, no entanto, não está sendo compreendida. A administração reconhece que há distorções salariais de determinadas categorias de servidores, e não está se negando a discutir e encontrar soluções para corrigir tais distorções;
O Executivo entende que não houve avanços ou novas proposições conforme solicitados pela Administração Municipal ao Sindicato na reunião do dia 25 de março de 2014;
Desta forma, o Governo Municipal tem como encerradas as negociações. Sendo assim, convida aos Servidores retornarem às suas atividades nos seus setores, lembrando que como sempre as negociações permanecem abertas.
Edição 1574
Greve dos servidores entra no terceiro dia
Os servidores públicos municipais de Gaspar voltaram a ocupar a Praça Getúlio Vargas nesta quarta-feira, dia 26, no terceiro dia da greve da categoria. Na tarde desta terça, os servidores voltaram a protocolar junto à Prefeitura a pauta de reivindicações, que recebeu uma nova cláusula pedindo que os dias de paralisação não sejam descontados. A administração municipal ainda não se pronunciou sobre a reapresentação da proposta dos servidores.
No início da tarde desta quarta, os servidores fizeram um apitaço em frente à Prefeitura e voltaram a cobrar de autoridades, principalmente o prefeito Pedro Celso Zuchi, uma nova proposta que confira mais direitos à categoria.
Após reunião com o prefeito, pauta é mantida e servidores seguem em greve
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A comissão que representa os servidores municipais de Gaspar esteve reunida com o prefeito Pedro Celso Zuchi, a vice Mariluci Deschamps Rosa e demais secretários no início da tarde desta terça-feira, dia 25, no gabinete. O encontro havia sido solicitado para expor diretamente ao prefeito as reivindicações da categoria, que está em greve desde esta segunda-feira.
Questionado pelos servidores sobre as reivindicações não atendidas na proposta da Prefeitura, o prefeito Pedro Celso Zuchi ressaltou o esforço da administração para repassar os 5,26% de aumento, mas que afirmou que a proposta já foi feita e não há novidade no que já foi apresentado. Zuchi destacou que recebeu a comissão dos servidores na tentativa de ouvir uma contraproposta dos servidores, e que como a reivindicação segue a mesma, não é possível ter qualquer avanço.
Diante disso, ao final da reunião, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Gaspar, Sintraspug, Jovino Emir Masson, reuniu os servidores na praça em assembleia para discutir possíveis mudanças na pauta de reivindicação. No entanto, a categoria decidiu não retirar nenhum item da pauta de reivindicações e, ainda, foi acrescentada uma cláusula pedindo que os dias de greve não sejam descontados nos salários dos servidores. A nova pauta de reivindicações deve ser protocolada no departamento jurídico da Prefeitura ainda na tarde desta terça-feira.
Durante a reunião, Jovino ainda pediu mais diálogo por parte da Prefeitura e afirmou que o posicionamento da Prefeitura seria levado à assembleia dos servidores. Ele se comprometeu em elaborar uma contraproposta, mas frisou que a categoria segue em greve. Jovino também aproveitou a oportunidade para pedir que os dias não sejam descontados e que haja uma forma de compensação, a exemplo do que será feito nas escolas.
Ainda na avaliação do prefeito Celso Zuchi, com o crescimento natural da cidade e da economia local, a tendência é de que num futuro próximo o reajuste solicitado possa ser concedido, mas que nesse momento não é possível avançar. Zuchi finalizou afirmando que no início de seu governo em 2008 foram zeradas as perdas relativas às duas gestões anteriores, de 2000 a 2004 e de 2004 a 2008.
Posicionamentos
Durante a reunião, a secretária da Saúde, Márcia Cansian, alertou que existem outras demandas que precisam ser negociadas na área da saúde, que não são apenas salariais, e que quanto ao pedido dos agentes de saúde, de equiparação com a faixa salarial das merendeiras, hoje de R$ 1.003, ela já vem orientando os servidores para que seja tomada a medida mais justa. A secretária lembrou do acordo com os representantes do movimento para não parar a área da saúde, mas que muitos servidores do CAR acabaram aderindo à paralisação, o que deixa o atendimento prejudicado.
O vereador Amarildo Rampelotti, líder do governo, lembrou que a equiparação implicaria numa perda automática nos vencimentos da aposentadoria, e que essa situação precisaria ser revista com o Sindicato. O chefe de gabinete Doraci Vanz lembrou que esta negociação salarial chegou ao limite e que a criação do plano de cargos e salários, um dos itens da pauta dos servidores, era possível em 2011, quando havia recursos financeiros, mas que não pode ser colocada em prática hoje em virtude do comprometimento dos recursos públicos com a folha de pagamento. Doraci afirmou que o movimento é legítimo, que todos estão no seu direito, mas descartou a possibilidade de um aumento linear para todos os servidores além do que é oferecido. Seria possível, segundo ele, apenas estudar caso a caso e fazer reajustes pontuais.
Após a reunião, a vereadora Andreia Zimmermann Nagel, que integra a comissão de negociação dos servidores, considerou positiva a reunião por reestabelecer a negociação entre o sindicato e o Executivo. No entanto, ela discutiu que agora cabe às duas partes darem sequência na negociação. ?O que se esperava é que a categoria obtivesse o ganho real, mas de acordo com o prefeito não é possível, então temos que pensar em alternativas como o auxílio-alimentação, que poderiam representar algum ganho para a categoria?, avaliou.
O que a Prefeitura oferece
Reajuste salarial de 5,26%, referente à inflação dos últimos 12 meses pelo INPC
Reajuste do auxílio-alimentação de R$ 330 para R$ 347 (correção de 5,26% da inflação)
Reajuste do piso de referência salarial para R$ 724
Avaliação de futura proposta de política de saúde elaborada pelo sindicato dos servidores
Elaboração de projeto de lei para criar instituto próprio de previdência
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Sindicato serve almoço para grevistas
O Sindicato dos Servidores Públicos de Gaspar serviu ao meio dia desta terça-feira, dia 25, almoço para todos os grevistas. O Buffet foi montado na Praça Getúlio Vargas, em frente à Prefeitura de Gaspar, e foi custeado pelo próprio Sintraspug. No cardápio, um carreteiro.Os grevistas fizeram suas refeições sentados no gramado e em cadeiras de praia. A greve continua por tempo indeterminado.
Veja mais fotos AQUI.
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Segundo dia de greve é marcado por possível reunião com prefeito
Os servidores públicos de Gaspar voltaram a lotar a Praça Getúlio Vargas na manhã desta terça-feira dando continuidade ao movimento de greve. A categoria aguarda a possibilidade de uma reunião com o prefeito Pedro Celso Zuchi na manhã ou na tarde desta terça-feira. O pedido foi protocolado nesta segunda, mas até as 9h30 ainda não havia sido respondido oficialmente, segundo representantes da comissão dos servidores. Segundo a organização da greve, cerca de 500 pessoas já teriam na praça na manhã desta terça.
As escolas, CDIs e unidades de saúde estão funcionando conforme as informações divulgadas no final da tarde desta segunda pela Prefeitura de Gaspar (confira mais abaixo). Todas as unidades de saúde estão funcionando normalmente, segundo a Secretaria de Saúde. Já na educação, as escolas com atendimento totalmente paralisado são a Aninha Pamplona Rosa, Luiz Franzói, Norma Mônica Sabel, Olímpio Moretto e Zenaide Schmitt Costa e a Educação de Jovens e Adultos, EJA. Os CDIs sem qualquer tipo de atendimento aos alunos nesta terça são Fátima Regina, Irmã Cecília Venturi, Thereza Beduschi, Vovó Lica e Vovó Leonida.
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Semana começa com servidores municipais em greve
Não houve avanço na reunião desta segunda-feira agendada pela Comissão de Gestão Pública, na sala de reunião da Câmara de Vereadores. O secretário de Administração e Finanças de Gaspar, Michael Zimmermann, vereadores e outros secretários do governo Pedro Celso Zuchi expuseram seus argumentos, porém não houve consenso entre as partes. Ainda nessa segunda-feira, foi protocolado um ofício na Prefeitura pela Comissão de Gestão Pública requerendo um encontro in loco com o prefeito Pedro Celso Zuchi. ?Ainda há uma esperança de conversarmos pessoalmente nesta semana com o prefeito para expormos para ele as pautas colocadas pelos servidores por meio do seu sindicato?, discursou a vereadora Andréia Zimmermann Nagel, presidente da Comissão de Gestão Pública.
Conforme já era esperado, a greve dos servidores públicos da Prefeitura de Gaspar iniciou-se logo pela manhã dessa segunda-feira, dia 24. Desde antes das 8h um grupo já estava reunido na Praça Getúlio Vargas, em frente à Prefeitura, de onde a categoria pretende pressionar o Executivo para conseguir um avanço nas negociações de reajuste salarial. ?Pontuo, por exemplo, que nossa pauta de auxílio-alimentação é na verdade para equilibrar um pouco as perdas salariais dos servidores. A maioria dos servidores tem um salário defasado. Iremos continuar buscando reuniões para dialogar e negociar sobre nossas pautas. A orientação é para que todos os servidores parem. A greve já tem fundamento jurídico?, avisa Jovino Emir Masson, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Gaspar, Sintraspug.
Entre as principais reivindicações dos servidores estão o reajuste de 9,26% aos salários e ao vale-alimentação, contra os 5,26% oferecidos pela Prefeitura, aumento em benefícios como regência de classe, de 5% para 15%, além de cláusulas como a criação de uma política de saúde voltada aos servidores e um plano de previdência privada.
Secretário argumenta com vereadores
Na reunião dessa segunda-feira, agendada pela Comissão de Gestão Pública, na sala de reunião da Câmara de Vereadores, o secretário de Administração e Finanças de Gaspar, Michael Zimmermann, afirmou para os presentes na reunião que um reajuste salarial só será possível por meio de um planejamento futuro. ?É preciso criar um ambienate financeiro econômico favorável para viabilizar este avanço. Em 2016 ou em 2017 podemos pensar em aumento real e analisar a viabilidade financeira da Prefeitura nas demais pautas colocadas pelos servidores. Precisaríamos chegar num indíce da folha de pagamento em 45% para repensar o que os servidores pedem?, pontuou o secretário.
De acordo com Michael Zimmermann, apenas 19% das receitas correntes do Município estão sob o controle da Administração Municipal. O restante, 81%, está sujeito às políticas macroeconômicas do governo federal e às políticas de arrecadação e transferências do governo do Estado. ?As projeções para o cenário de 2014 apontam para um fechamento do mesmo índice em 50,07%, considerando o reajuste de 5,26% proposto pelo Executivo. Ressalto que no auxílio-alimentação é descontado INSS, então esta pauta interfere sim na folha de pagamento do Executivo?, observou.
Edição 1573
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Na tarde desta quarta, dirigentes que representam os servidores da prefeitura de Gaspar tomaram a decisão: irão paralisar totalmente suas funções a partir desta segunda-feira, dia 24, caso não haja um consenso nas negociações até sexta-feira, dia 21. Até esta sexta, os servidores irão trabalhar em uma ?operação tartaruga?, segundo Jovino Emir Masson, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Gaspar, Sintraspug.
Buscando um novo diálogo com o Executivo em defesa do maior reajuste salarial e de outros benefícios defendidos na pauta de reivindicações, a comissão de negociação dos servidores não conseguiu ter uma audiência com representantes do executivo. Ainda nesta quarta-feira à tarde, os servidores públicos municipais de Gaspar voltaram a se reunir em frente à Prefeitura na tarde desta quarta-feira, dia 19. Após os discursos iniciais, uma comissão de negociação da categoria subiu até o gabinete do prefeito Pedro Celso Zuchi para tentar uma reunião, mas foi informada de que nenhum dos representantes do gabinete estava na Prefeitura. Faixas, cartazes e relatos de servidores voltaram a pedir melhorias salariais e estruturais para beneficiar o serviço dos professores, servidores de saúde e outras secretarias.
?Não há saída. Teremos que tomar outras medidas que não queríamos tomar?, discursou Jovino Emir Masson, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Gaspar, Sintraspug.
Os servidores se deslocaram da praça até a Câmara de Vereadores, para pressionar que o projeto não fosse votado pelos parlamentares enquanto não houver um consenso entre sindicato e Prefeitura. ?O aumento de 5,26% proposto pela prefeitura é um absurdo. O executivo precisa valorizar mais os servidores?, declarou a professora Carmem Lúcia da Silva, professora da CDI Dorvalina Fachini, no bairro Sete de Setembro.
Entre as principais reivindicações dos servidores estão o reajuste de 9,26% aos salários e ao vale-alimentação, contra os 5,26% oferecidos pela Prefeitura, aumento em benefícios como regência de classe, de 5% para 15%, além de cláusulas como a criação de uma política de saúde voltada aos servidores e um plano de previdência privada. ?Temos os meios de fazer uma greve fundamentada em nossos direitos jurídicos?, avisa o presidente Altamiro Pertonar da Nova Central Sindical do Trabalhador, NCST.
Edição 1572
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Paralisações voltam a suspender serviços em CDIs e em escola
Os servidores públicos de Gaspar dão sequência nesta quarta-feira às paralisações parciais em defesa do reajuste salarial da categoria. A exemplo de segunda-feira, três Centros de Desenvolvimento Infantil tiveram os serviços afetados pela paralisação das servidoras: o CDI Vovó Leonida, no bairro Santa Terezinha, o Thereza Beduschi, no Barracão, e o Dorvalina Fachini, no bairro Sete de Setembro, onde a paralisação é parcial e parte das crianças está sendo atendida.
Nos CDIs Irmã Cecília Venturi, no Belchior Alto, e Francisco Mastella, no Poço Grande, as aulas devem seguir até o meio da tarde, quando as servidoras virão para o Centro de Gaspar participar da nova manifestação da categoria, marcada para as 15h30, na Praça Getúlio Vargas. Além dos CDIs, a escola Dolores Krauss, no bairro Figueira, que atende 523 alunos, também está sem aulas nesta quarta em função das paralisações de profissionais. Segundo o sindicato dos servidores, a adesão sendo grande também na Secretaria de Obras, onde a maior parte dos serviços está parada.
Na tarde desta quarta, os servidores voltam a se reunir em frente à Prefeitura para buscar um novo diálogo com o Executivo em defesa do maior reajuste salarial e de outros benefícios defendidos na pauta de reivindicações. Existe a possibilidade de os servidores se deslocarem da praça até a Câmara de Vereadores, onde a categoria entregaria um ofício solicitando que o projeto não seja votado pelos parlamentares enquanto não houver um consenso entre sindicato e Prefeitura. A decisão, no entanto, deve ser tomada em conjunto, após o início da manifestação.
Edição 1572
Servidores protestam na Praça Getúlio Vargas
A paralisação de 350 servidores na tarde dessa segunda-feira, dia 17, movimentou a Praça Getúlio Vargas, em frente à Prefeitura. Reivindicações, discursos em prol do reajuste de 9,26% aos salários e ao vale-alimentação e até uma invasão conjunta na prefeitura marcaram os protestos.
O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Gaspar, Sintraspug, já havia decidido organizar o protesto em assembleia geral extraordinária na semana passada. ?Contamos com a presença do maior número de servidores possível também nesta terça-feira, no desfile comemorativo do aniversário da cidade. Quanto mais servidores participarem, maior será o impacto e o nosso poder de negociação. Nossa esperança é de que haja sim um avanço na proposta feita pela prefeitura nos próximos dias?, avisa o presidente do Sintraspug, Jovino Emir Masson.
Servidores pretendem participar do desfile oficial nesta terça-feira trajados de camisas pretas e narizes de palhaço, sob gritos de protestos. ?Caso não haja um avanço nas negociações com o poder municipal, há chance de na quarta-feira, dia 19, ocorrer mais paralisações parciais, também às 15h30, em frente à Prefeitura?, informa Jovino.
Entre as principais reivindicações dos servidores estão o reajuste de 9,26% aos salários e ao vale-alimentação, contra os 5,26% oferecidos pela Prefeitura, aumento em benefícios como regência de classe, de 5% para 15%, além de cláusulas como a criação de uma política de saúde voltada aos servidores e um plano de previdência privada.
Prefeitura mantém proposta de 5,26%
Em ofício enviado pela Prefeitura ao Sintraspug, a Prefeitura decide manter as mesmas condições apresentadas nas últimas semanas. Ou seja, reajuste salarial de 5,26%, referente à inflação dos últimos 12 meses pelo INPC, reajuste do auxílio-alimentação de R$ 330 para R$ 347 (correção de 5,26% da inflação) e reajuste do piso de referência salarial para R$ 724.
No ofício, o município coloca que o sindicato tem o direito de rejeitar a proposta feita pela Prefeitura, mas escreve que ?possivelmente a categoria não esteja bem informada com relação ao que a administração municipal expôs em reunião de negociação de seus representantes?.
O secretário de Administração e Finanças de Gaspar, Michael Zimmermann, afirma que o percentual apresentado no documento é ?onde dá para chegar? com base nas finanças do município, e que não é verdade que a prefeitura se recusa a receber os representantes do sindicato ou que não houve negociação até o momento. ?Nesta sexta-feira houve uma reunião, onde expliquei novamente os porquês da manutenção da proposta do município?, conta Michael.
O secretário pontua que 19% das receitas da Prefeitura estão sob o controle da administração municipal, e que 81% estão sujeitos às políticas macroeconômicas do governo federal e políticas de arrecadação do governo estadual. ?A administração municipal não tem medido esforços para sempre que possível melhorar a condição salarial dos servidores. Manteremos a nossa proposta anterior, e estamos à disposição do sindicato para receber a comissão dos servidores para dar continuidade ao processo de negociação?, afirma Michael Zimmermann.
IFSC
Algumas unidades do Instituto Federal de Santa Catarina irão fazer uma paralisação nesta quarta-feira, dia 19, desde o período da manhã até o transcorrer do dia. O campus bairro Bela Vista em Gaspar está incluído. O objetivo é reivindicar um reajuste salarial fixo da data-base anual, que ocorre no mês de maio, referente ao ano anterior para reaver perdas inflacionárias, além de pressionar o governo federal a aumentar os investimentos no setor educacional no orçamento de 2015.
Edição 1571
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Três Centros de Desenvolvimento Infantil de Gaspar não prestaram atendimento à comunidade nesta segunda-feira, dia 17, em razão de manifestações pelo não atendimento da pauta de reivindicação dos servidores públicos. No CDI Francisco Mastela, localizado no bairro Poço Grande, um grupo de 22 das 28 servidoras protestava do lado de fora da instituição, enquanto aguardava o horário combinado para a manifestação na Praça Getúlio Vargas, marcada para as 15 horas.
A professora Rose Méri Gonçalves, com 20 anos de magistério em Gaspar, lamenta que nem todos os educandários tenham tomado a mesma medida. Para ela, esta é uma forma legítima de mostrar o descontentamento pela falta de diálogo que levou os servidores a não terem atendidos os principais pontos de sua negociação junto ao Executivo. ?Esperamos que essa pressão que estamos fazendo tenha efeito positivo, já que não houve sucesso no diálogo entre sindicato e Prefeitura. Estamos bastante descontentes porque nos foi oferecido muito menos do que pedimos?, explica a educadora.
Cláudia Garzewski é merendeira no CDI Francisco Mastela e diz que além do aumento de salário pedido pela categoria ? os servidores querem 9,26% de reajuste, mas a Prefeitura oferece apenas 5,26% - outras questões importantes estão em jogo. ?Queremos investimento público na qualidade da educação e na qualificação dos professores, melhores condições de trabalho?, ressalta Cláudia. Ambas as servidoras devem se reunir ao grupo que estará logo mais na Praça Getúlio Vargas, quando pretendem engrossar a manifestação com outras colegas de outros CDIs e escolas municipais. ?É uma pena que nossa categoria não tenha se unido e paralisado todos os serviços, teríamos muito mais força em nossa luta?, completa.
Depois de marcar presença no movimento que pretende levar as reivindicações para a frente da Prefeitura, o grupo aguarda o retorno do Sindicato para não deixar a mobilização esfriar. ?Vamos esperar a definição de nossa categoria, mas estamos prontas para seguir mobilizadas em torno da causa?, disparou Rose Méri. Os pais dos 137 alunos atendidos no CDI Francisco Mastela foram informados na sexta-feira de que o dia 17 seria dia de paralisação, assim como também deve ser feito caso a categoria desista de permanecer paralisada.
Outras instituições
Além do CDI Francisco Mastella, o CDI Vovó Leonida, no Santa Terezinha, com 187 alunos matriculados, também não recebeu alunos nesta segunda. No CDI Thereza Beduschi, no Barracão, algumas crianças estão sendo atendidas pelas poucas professoras que não aderiram à paralisação. Nas escolas municipais, a Dolores Krauss, no bairro Figueira, e a Norma Mônica Sabel, no bairro Margem Esquerda, também não tiveram aulas hoje em função da paralisação das servidoras e professoras. No total, 1.057 das duas instituições ficaram sem aulas, o que corresponde a 24% do total dos 4.405 alunos da educação básica na rede municipal.
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