Mais um ano se passa e a comunidade do loteamento às margens da BR-470, no bairro Margem Esquerda, continua sofrendo com a falta de pavimentação das ruas e tubulação de esgoto inadequada. Mesmo após a conclusão e a abertura da escola Angélica Costa, construída com a promessa de que a prefeitura daria a infraestrutura necessária ao loteamento, as obras não começaram.
Faz pouco mais de três anos que as primeiras famílias se mudaram para as casas de PVC do local. Apesar disso, Lorecia Dias, 44 anos, afirma que pouco mudou. ?Fui uma das primeiras moradoras e não vi mudanças. Ainda sofremos com a lama e a poeira e com o vazamento e entupimento do esgoto?, destaca. A moradora lembra ainda que, em dias de chuva, o loteamento sofre com os alagamentos, já que a tubulação não é suficiente para o escoamento da água.
Nelson Trindade, 52 anos, vive no local há poucos meses. Segundo ele, o maior problema causado pela falta de infraestrutura é a poeira das ruas de barro. ?Nossas plantas e a casa ficam sujas com frequência. A tubulação é muito pequena e não consegue mais atender a todos. Aqui em casa nunca houve entupimento, mas meus vizinhos reclamam?, conta.
Conforme o presidente da Associação de Moradores, Álvaro Zenon Vieira, o assunto vem sendo discutido com a prefeitura, que afirmou existir um projeto e a verba. ?Mas tudo leva tempo e existe muita burocracia?, reconhece.
Sem previsão
De acordo com a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento, o projeto que prevê as obras de pavimentação, drenagem e esgotamento do loteamento ainda está em análise na Caixa Econômica. Por isso, ainda não há previsão de quando os trabalhos devem iniciar. O valor total da obra é de cerca de R$ 5 milhões.
Edição 1650
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