Uma professora de Gaspar ganhou na justiça o direito de não receber a vacina contra o coronavírus. Ela entrou com uma ação contra a Prefeitura de Gaspar após o município tornar obrigatória a vacinação para todos os trabalhadores da educação.
No documento juntado pela servidora, ela afirma que assinou um ‘Termo de Recusa de Vacinação’ e que o documento previa, entre outras punições, a demissão.
A decisão favorável à professora é da juíza Cibelle Mendes Beltrame, da 2ª Vara Cível da Comarca de Gaspar. No parecer, ela afirma que: “vacinas ainda em fases de estudos e que necessitam de aprimoramento e de estudos de segurança amplamente comprovados e divulgados à população antes de se tornar de uso obrigatório”.
O que diz a prefeitura
Em nota, a prefeitura afirma que vai recorrer da decisão. Confira na íntegra: "A Prefeitura de Gaspar informa que irá recorrer da decisão judicial que autoriza uma professora contratada em caráter temporário de lecionar sem a aplicação da vacina contra COVID-19. A administração leva em consideração estudos científicos e técnicos que apontam que a única forma de imunização é a vacina, principalmente com o surgimento de novas cepas. A Prefeitura de Gaspar ainda segue a orientação dos órgãos de saúde e do Governo do Estado de Santa Catarina com relação à exigência de vacinação para profissionais da educação a fim de garantir mais segurança para todos os trabalhadores, crianças e pais".
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