Gasparense é convocada para a Seleção Brasileira de Futsal Feminino

29/09/2017

“Um sonho que se tornou realidade”. É assim que a jovem gasparense Marielle Caroline Theiss, de 25 anos, se refere a sua mais nova conquista.

No dia 13 de setembro, ela foi convocada para o amistoso de futsal contra o Paraguai pela Seleção Brasileira de Futsal Feminino. Ela, que é goleira, agora vai representar toda a categoria do país. O resultado é fruto de muita dedicação, esforço e talento.

Natural de Gaspar, Marielle cresceu no bairro Belchior Alto, onde também deu seus primeiros passos no mundo do esporte. “Desde pequena, eu jogava futebol com meus primos na casa dos meus avós. Depois, passei a treinar futsal na escola que eu frequentava, a Frei Policarpo, aos 11 anos. Comecei jogando na linha, mas minha paixão pelo gol fez com que eu mudasse rapidamente. E é nessa posição que jogo até hoje”, conta a jovem, que promete levar o nome de Gaspar ainda mais longe.

A notícia da convocação foi recebida em um lugar muito especial para a atleta: o gol. “A divulgação do resultado saiu na internet durante um dos meus treinos. Quando terminou e fui ao encontro das minhas colegas de esporte, fui recepcionada com muita alegria por meus treinadores. Fiquei sem reação na hora”, lembra Marielle.

Desde a notícia da convocação, a rotina de treinos de Marielle está sendo intensificada. “Tenho dois jogos pelo estadual e a Taça Brasil adulta para disputar em Brasília antes de me apresentar para a seleção no mês que vem”, explica. A gasparense ainda afirma que agora há muito mais reponsabilidade em seu trabalho. “Ser goleira de uma equipe já exige muita responsabilidade, compromisso, dedicação. Então imagina representar todas a goleiras do Brasil, com certeza a cobrança aumenta”.

Marielle atualmente é atleta profissional da equipe Cats, na cidade de Taboão da Serra, em São Paulo. Ela, que é formada em Administração com ênfase em Marketing, atualmente estuda Educação Física. Para o futuro, ela revela que deseja seguir na carreira de jogadora de futsal. “Jogar bola não é para sempre, mas quero continuar a trabalhar na área. Quem sabe, futuramente, unir as duas faculdades e trabalhar com o esporte, em alguma equipe, escolinha. Ou, por que não treinar, goleiros?”, planeja a jovem atleta.