Artistas do século 20 são estudados na sala de aula - Jornal Cruzeiro do Vale

Artistas do século 20 são estudados na sala de aula

30/05/2008

fotopg14abre.jpgOs artistas do século 20 foram tema das aulas de Artes dos alunos das oitavas séries da escola Norma Mônica Sabel, na Margem Esquerda.

Durante um mês a professora Ingred Ilone Campigotto trabalhou o tema com os cerca de cem estudantes das oitavas séries, que se dividiram em grupos e puderam escolher o nome dos artistas que queriam estudar. "Eles tinham o dever de estudar sobre a vida do artista e fazer uma releitura da obra. Os trabalhos ficaram excelentes e o mais interessante é que as aulas práticas despertaram o interesse dos alunos, que foram muito participativos", conta a professora.

Os trabalhos produzidos em sala de aula ficaram expostos no corredor da escola, para que todos os alunos da Norma Mônica pudessem conferir o resultado do projeto. Entre os artistas estudados estavam Victor Vasarelly, Alexander Caldir e os catarinenses Eli Heil e Guido Heuer.

Segundo a professora, um dos trabalhos de maior destaque foi o do grupo da aluna Ana Caroline da Rocha, que visitou o atelier de Guido Heuer, artista de Blumenau. A aluna conta que pesquisou sobre o artista na internet e descobriu que ele tinha o atelier em Blumenau e decidiu agendar um encontro. "Eu achei o site dele, encontrei um número de telefone e então agendei um horário. Ele foi super atencioso, falou sobre sua vida e sobre as influências que o levaram a tornar-se artista. Foi muito interessante", conta a estudante.

A diretora da escola, Rosana Muller Wieser, aprovou a iniciativa da educadora de artes, que incentivou os alunos a viverem na prática o que aprendem em sala de aula. "Os trabalhos que envolvem a arte, mobilizam a expressão, criação e comunicação, ampliam horizontes e intensificam as relações dos indivíduos consigo mesmo, com os outros e com o mundo", ressalta a diretora.

 O artista - Guido Heuer nasceu em 22 de junho de 1956, em Blumenau, Santa Catarina. Autodidata, iniciou seu aprendizado com o avô, Johannes Heuer, que trabalhava com fundição de metais. Em mais de vinte e oito anos de atividades, ultrapassa uma centena de exposições.

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