Os vereadores que integram a comissão especial formada para avaliar as mudanças na Lei Orgânica do Município e no Regimento Interno da Câmara pegaram todos de surpresa na noite desta sexta-feira. A reunião que definiria as propostas da Comissão e aconteceria nesta segunda, 22, foi adiada para sexta-feira, sem que imprensa, entidades de classe ou comunidade ficassem sabendo do encontro e assim, na calada da noite, a comissão protocolou sua proposta, que quer aumentar o número de vagas do Legislativo das atuais 10 para 13 cadeiras.
A ação demonstra que os legisladores pouco se importam com o clamor da comunidade e do empresariado local, que através da internet e através de pesquisas realizadas pelas entidades de classe como Acig e Ampe, já se manifestaram contra o aumento do número de vagas na Câmara. Ao que parece, o que vale é a intenção política e a opinião dos politiqueiros de plantão, que se uniram e marcaram presença na audiência publica realizada há algumas semanas, onde partidários se manifestaram a favor do aumento.
Agora, cabe às entidades de classe se unir em favor da manutenção das dez vagas. Apenas uma ação popular, com assinatura de pessoas de toda a comunidade, poderá bater de frente com a proposta da comissão. A pergunta que fica é: será que as entidades terão força suficiente para coletar estas assinaturas e impedir que a vontade de poucos políticos seja feita?
Edição 1320
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