Isadora da Costa Vergutz, de um ano e três meses, expressa no rosto o sorriso e o olhar de uma criança que não sabe o que carrega no peito. É uma luta de gente grande. Portadora de Cardiopatia Congênita, sofre as consequências de uma possível negligência médica no posto de saúde do bairro. A família, que registrou a má conduta da médica da unidade à Ouvidoria do Município, também denunciou o caso à reportagem do Cruzeiro do Vale. Infelizmente, o bebê vai precisar de uma cirurgia arriscada, que poderia ter sido evitada se, desde o começo, recebesse um a devida atenção.
Mas não são só os gasparenses que sofrem com o descaso na saúde pública. Em Ilhota, um postinho no Braço do Baú está há mais de três meses sem médico. A área é uma zona rural, afastada de tudo e muitos moradores não têm carro para se locomover para longe em busca de assistência médica. A explicação dos responsáveis parece muito simples de entender: com o fim de um programa Mais Médicos, algumas mudanças aconteceram e a unidade acabou ficando sem o profissional de saúde.
Enquanto os problemas não se resolvem, sejam em Ilhota ou em Gaspar, quem sofre, mais uma vez, é o povo!
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