Celacanto, um fóssil vivo - Jornal Cruzeiro do Vale

Celacanto, um fóssil vivo

25/11/2016

´Fóssil vivo´é um termo usado pelos pesquisadores quando uma espécie é dada como extinta e, de repente, reaparece. Isso é o que aconteceu com este peixe, o Celacanto, que surgiu no período Devoniano entre 416 e 359 milhões de anos atrás e teria sido extinto no Cretáceo, juntos com os dinossauros.

Surpreendidamente durante uma pescaria em 1938, na África do Sul, um grupo de pescadores pescou um espécime vivo com 146 centímetros e 29 quilos, mudando completamente toda sua historia na evolução. Como sabiam que o peixe era colonial, esperavam encontrar mais indivíduos, o que foi acontecendo ate hoje.

Pouco ainda se sabe a respeito desse estranho peixe. Seu corpo, viscoso e robusto, tem oito nadadeiras. Seis dessas ficam na ponta das extremidades semelhantes a pernas. A cabeça é protegida por um escudo de placas ósseas.

O Peixe é um nadador mediano, encontrado geralmente a profundidades de 50 até 400 metros o que teria dificultado ainda mais para ser encontrado, pois no período que vivia no passado freqüentavam águas mais rasas.

O animal é muito importante, pois apresenta características que desvendam o processo de transição dos vertebrados do ambiente marinho para o terrestre. Suas características físicas comparada com os fósseis não mudaram, 400 milhões de anos existindo permaneceram iguais, o que convence alguns pesquisadores que sua evolução é lenta e que talvez muito ainda possa acontecer.

A preocupação dos ambientalistas é que esse peixe tão importante logo seja extinto de verdade, não se sabe exatamente quantos exemplares existem, estima-se existir em torno de centenas e que estão ameaçados de extinção pela pesca irregular.

 
Edição 1778

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