13/02/2019
Olha só o que aportou na sessão da terça-feira passada na Câmara de vereadores de Gaspar. O requerimento de número cinco do vereador Dionísio Luiz Bertoldi, PT. Eu esperei a imprensa local se interessar sobre o assunto questionado pelo vereador e que reputo ser grave. Nada! Eu já havia escrito sobre isso. O pessoal do paço alegou, internamente, e irritado, que se tratava da minha “perseguição” contra o governo e não contra o errado, o mal esclarecido, o duvidoso.
E quando acuados, os políticos vão às redes sociais, com chantagens sobre quem quer esclarecimentos, incluindo os vereadores, alegando que os questionamentos têm o objetivo para impedir as obras, as melhorias, os benefícios à população que sofre com poeira, lama, falta de água, inundação, esgoto a céu aberto, falta de pontos de ônibus, de lâmpadas que funcionem etc. Ninguém é contra essas obras e melhorias, mas que tudo seja feito dentro da lei, de forma transparente, com segurança das pessoas que realizam o trabalho, ao menor custo e naquilo que foi prometido como resultado coletivo e não para poucos.
Qual a justificativa do vereador que já teve o irmão, Lovídio Carlos Bertoldi, como secretário de Obras do município, ou seja, deve conhecer do riscado? “Conforme visita ‘in loco’, verificou-se que os tubos foram entregues na rua antes do dia 26 de outubro, e a aprovação do Projeto de Lei Complementar 03/2018 (que permite ao Samae realizar drenagens pluviais) foi apenas em 13 de novembro”.
Então, por isso, o requerimento do vereador pede simplesmente que se esclareça o seguinte sobre à obra de drenagem da Rua Frei Solano, no Bairro Gasparinho, a mesma de onde se tirou os paralelepípedos, colocando-os no bota-fora, fato que tratei na coluna desta segunda-feira, pela segunda vez, pois a exposição desse desperdício originalmente tratei no dia 26 de dezembro do ano passado:
“Cópia do projeto de execução; Cópia dos Contratos/Aditivos; Cópia do Decreto/Portaria indicando o agente público responsável pela fiscalização de cada obra (Art. 67 da Lei 8666/1993); Cópia dos Diários de Obra, individualizados e em ordem cronológica; Cópia das Notas de Empenhos/Sub-empenhos; Cópia das Notas Fiscais (frente e verso) com relatórios de serviços/materiais; Cópia das autorizações de pagamento das respectivas notas de Empenho e Sub-empenhos”. Uau!
“FISCAIS DO POVO”
Em minoria, o PT e com poucas chances de ser protagonista em temas que possam encurralar o Executivo como aconteceu no ano passado quando estava em maioria com o PSC de Silvio Cleffi, o PSD de Wilson Luiz Lenfers e Cícero Giovane Amaro, além do PDT de Roberto Procópio de Souza, que debandou para ser governo, passou a atuar com maior rigor na fiscalização das ações de Kleber Edson Wan Dall, MDB, do sumido vice Luiz Carlos Spengler Filho, PP e do prefeito de fato, ainda na secretaria da Saúde, Carlos Roberto Pereira, MDB. Espera-se que agora, o Ministério Público da Comarca ou via a Ouvidoria em Florianópolis, seja mais acionado e atuante, como é em Ilhota.
Um requerimento, colocou no atacado, pedidos de explicações sobre várias obras que foram feitas nos últimos dois anos pela atual gestão. O que os vereadores Dionísio, Mariluci Deschamps Rosa, que já foi vice-prefeita por oito anos, e Rui Carlos Deschamps querem? Cópias do projeto; cópia dos Contratos/Aditivos; cópia do Decreto/Portaria indicando o agente público responsável pela fiscalização de cada obra (Art. 67 da Lei 8666/1993); cópia dos Diários de Obra, individualizados e em ordem cronológica; cópia das Notas de Empenhos/Sub-empenhos; cópia das notas fiscais (frente e verso) com relatórios de serviços/materiais; e cópia das autorizações de pagamento das respectivas notas de Empenho e Sub-empenhos das obras feitas na Rua Maria Vieira, bairro Santa Terezinha (manutenção na drenagem pluvial, colocação do meio fio, pavimentação em lajota sextavada, com 70% da obra já concluída); Rua Júlio Zimmermann, bairro Coloninha (drenagem pluvial, pavimentação, colocação de meio fia e lajota sextavada); Rua Fernando Lemos, bairro Bateias ( confecção da cancha, pavimentação asfáltica, drenagem pluvial); Rua Pedro Carlos Schmitt, bairro Macuco (drenagem pluvial, pavimentação em lajota sextavada); Rua Adolfo Schiller, bairro Figueira (drenagem pluvial, pavimentação em lajota sextavada).
Estava na cara de que o aborto pelo Executivo daquele projeto de lei de origem legislativa e cujo veto foi ao final aprovado pela Câmara, e que previa a identificação para o povo pagador de pesados impostos, dos custos de cada publicidade oficial municipal nos veículos daqui e de fora, era coisa manjada por gente que sabia o que estava fazendo.
Bingo. Eu sinalizei. Primeiro, o projeto nasceu torto e foi feito para a vingança do suplente vereador Welligton Carlos Laurentino, o Lelo Piava, do DEM, incomodado com a liberdade de opinião dos veículos. Devia ter como viés único a transparência.
Segundo, quando o poder de plantão torceu o nariz para esse projeto, alegando tão somente, falsos problemas burocráticos, sabia o que estava fazendo. Sob pressão envolveu os próprios veículos para esconder o que deveria ser explícito. Afinal, qual a dificuldade do pagador de impostos saber como está sendo usado o seu dinheiro?
Terceiro, verbas públicas para publicidade são tapa-bocas na maioria dos casos. E em Gaspar não é diferente. Tecnicamente, quais são os critérios para a distribuição da verba de publicidade na mídia? E eles não sendo públicos, não são debatidos e questionados.
Se o critério é quem tem maior audiência e credibilidade, alguma coisa não está funcionando. O jornal e o portal Cruzeiro do Vale, por exemplo, não recebem verbas oficiais. E a razão é muito simples: não está alinhado, não é editado na prefeitura de Gaspar. “Meu compromisso é com a comunidade e não com os políticos”, argumenta o proprietário e editor, Gilberto Schmitt.
Esse negócio da verba publicitária oficial não pode, por outro lado, ser olhada apenas pelo lado da mídia. Os gastos são drenados para outras rubricas como a produção de vários materiais. Quem controla isso? Quem controla por exemplo, o retorno dos 20% de comissões da agência? Quem controla a bonificação de volume que alguns veículos dão para as agências?
Resumindo, a parte mais visível, é a mídia formal, mas na comunicação há uma outra parte que se esconde e pouco se sabe e se controla. Ou, você acha que as mídias sociais é algo amador e que não tem gente experiente por detrás, ganhando para estrutura-la e fazer do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, o repórter de si mesmo? Enfim, se o objetivo da comunicação é atingir o maior número de pessoas, qual a razão de se escolher mais, veículos com menor poder de alcance com os preços dos líderes? Hum!
E tenta encontrar respostas em números no Portal da Transparência da prefeitura de Gaspar. Uma confusão! Aliás, o Portal está fora do ar, e na prefeitura todos caladinhos, comemorando. A cara da atual gestão!
Encerrando: o que está na mesa do prefeito para ele responder a pedido da bancada petista, que conhece desse assunto como poucos, pois o viveu no poder? O requerimento pedindo informações da “prestação de serviços de publicidade e propaganda para atender a superintendência de comunicação”, especialmente os relativos às campanhas: “Gaspar Terra prá se Orgulhar” e “Programa Gaspar É + Saúde”.
Os vereadores querem a cópia dos contratos e seus famosos aditivos; cópia do decreto ou portaria indicando o agente público responsável pela fiscalização de cada obra (Art. 67 da Lei 8666/1993); cópia da autorização para a realização das peças publicitárias; cópia das Notas de empenhos/sub-empenhos; cópia das Notas Fiscais (frente e verso); cópia da liquidação das despesas; cópia das autorizações de pagamento das respectivas notas de empenho e sub-empenhos. Acorda, Gaspar!
O prefeito de fato e secretário da Saúde, Carlos Roberto Pereira, retomou à presidência MDB de Gaspar. Durante as eleições de outubro do ano passado o comando do partido ficou com o vice, Valter Morello. A formalização da troca aconteceu na reunião do MDB gasparense feita na segunda-feira à noite, na Sociedade Alvorada e receada de visitantes e comissionados.
Na foto, o doutor Pereira (advogado) com o colega Valmor Beduschi Júnior, membro do Conselho da Cidade e articulador político do poder de plantão – já fez esse papel no tempo de Pedro Celso Zuchi, PT, - e o mais novo alinhado com o governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, o vereador Roberto Procópio de Souza, PDT.
O palanque político pré-eleitoral da Gestão Compartilhada, tocada por Roni Muller está sendo questionado. Apareceu e foi aprovado na Câmara um requerimento dos vereadores Cícero Giovane Amaro, PSD e Silvio Cleffi, PSC, morador do bairro, pedindo a ata da audiência pública da Gecom de 2017 no Bela Vista. Ai, ai, ai.
Enquanto isso, o vereador Rui Carlos Deschamps, PT, foi mais longe: pediu todas as atas das audiências do Gecom realizadas em 2017 e 2018. Hum! Não custa lembrar que o titular da Gecom era cabo eleitoral nas eleições passadas.
Este aumento de impostos sobre alimentos da Cesta Básica, determinado pelo ex-governador Eduardo Pinho Pinho Moreira, MDB, no dia 27 de dezembro do ano passado, horas antes de deixar o governo, mostra a face perversa dos políticos que se elegem com os votos dos pobres e enfiam mais impostos via a alimentação dos carentes, para pagar os privilégios de poucos ou daquilo que fizeram para se tornar governo e mal gerenciam.
Para não ir longe. Um exemplo: feijão, arroz, macarrão, farinha e pão passaram de 7% para 12% no ICMS, um aumento de 58,3%. Os deputados ensaiam pressão no atual governador Carlos Moisés da Silva, PSL, que está lavando as mãos.
Como Moisés não se mexe para rever ou revogar o decreto, diminuir o custo da máquina e parar de esfolar o povo para sustentar a farra dos políticos no governo como prometeu, bancada do PP na Assembleia Legislativa apresentou uma Proposta de Sustação de Ato.
Ela entende que este aumento absurdo de impostos não poderia ser feito por decreto do governador e sim, por lei debatida, aperfeiçoada e aprovada na Alesc. Assinam a proposta os deputados Altair Silva, João Amin e José Milton Scheffer.
Depois da vaca no brejo, os vereadores acordaram e querem secar o charco para desatolar a falta de planejamento da secretaria de Planejamento, secretaria de Obras e da Ditran.
Relatei na coluna de segunda-feira como se improvisou na obra, mas principalmente no desvio que se fez para poder realizar as obras “emergenciais” de estaqueamento no trecho da Rua Anfilóquio Nunes Pires, na sexta-feira e sábado à noite e de madrugada, ali defronte ao supermercado Archer.
O desvio feito pela Figueira, Águas Negas e Gaspar Grande colocou até gente daqui perdida naquele trecho sob escuridão e falta de sinalização. Imagina-se os de fora, mesmo com GPS. E houve quem fosse parar em cercas de arame farpado e dentro do pasto. Uma vergonha de dar dó a que se diz eficiente naquilo que faz.
Aportou ontem na Câmara, o requerimento do vereador Dionísio Luiz Bertoldi, PT, pedindo o mínimo, e que deve começar lá no Sesi em Blumenau, advertindo os motoristas do problema, do desvio e a possibilidade deles tomarem o rumo da BR 470. Em Gaspar, por outro lado, no trecho alternativo, por ser de madrugada, com sinalização clara (refletiva) e adequada para que ninguém se perca e se acidente, se não há comboio.
O Sintraspug já tem a sua comissão que vai negociar e discutir (?) com a prefeitura de Gaspar a reposição e outros benefícios da pauta salarial de 2019 já está montada. Ela tem Alam Luciano dos Santos, Ana Janaina Medeiros de Souza, Everton Batista, João Basílio Schramm, Jovino Emir Masson, Lodemar Luciano Schmitt e Serlau Antunes, os três últimos, candidatos a presidente do Sindicato.
Desde dezembro, a Área Azul não Gaspar não funciona. Até ontem, não havia blocos para disciplinar o estacionamento rotativo. E a Ditran estava sem previsão para tê-los novamente. Alegava outras prioridades. Impressionante.
O PT de Gaspar, como em outros municípios, comemorou os 39 anos de existência do partido. Pedro Celso Zuchi governou Gaspar três vezes:2001/2004, 2009/12 e 2013/16. A foto abaixo, revela como está o diminuto núcleo duro, golpeado não pela derrota nas últimas eleições, mas pelo radicalismo que fez do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um santo imaculado para essa gente diante de tantas evidências de dúvidas e erros.
Pensando bem. Se o Plano Diretor formal existente, não revisado oficial e espertamente como manda a lei, apesar da baba de dinheiro dos pesados impostos de todos os gasparenses para isso, e o que está por esquartejamento sendo “adicionado” ao não revisado dizem que Gaspar vai crescer para a zona sul, qual a razão ao fechamento da escola multiseriada no Macucos? Não seria o caso de transformá-la logo numa escola básica? Gaspar projeta, mas não consegue se inventar no seu próprio futuro. Acorda, Gaspar!
O cabo bombeiro militar, ex-superintendente da Defesa Civil de Gaspar, Rafael de Araújo Freitas, acaba de arrumar sarna para se coçar.
Em reunião recente, ele – como voluntário - assumiu à presidência da Agapa – Associação Gasparense de Proteção aos Animais. Todos que estavam lá, prometeram ajudá-lo, diante da falência da entidade cheia de dívidas, um ente maltratado pelo governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB.
Se fizer um bom trabalho, com independência técnica e sem favores políticos, alguém vai lhe passar a perna como passou na Defesa Civil. Se não conseguir viabilizar suas ideias, pois tem muitos interesses – inclusive políticos e partidários - em jogo, Rafael vai ser rotulado de incapaz.
A Agapa não pode ser uma mera tratadora de animais maltratados e abandonados em Gaspar e até de outros municípios que aparecem lá. Ela precisa trabalhar por uma política pública de cadastro, conscientização, adoção, castração e um centro de zoonoses para colocar sob controle e até diminuir a população de rua de cães e gatos em Gaspar.
Gaspar possui características diferentes de muitos centros urbanos. É uma cidade dormitório, de gente muitas vezes não identificada com a cidade, passageira ou feita gente carente, onde os animais soltos se proliferam sem controle algum, pois o foco dessas pessoas está na sobrevivência delas mesmas, a maioria, com problemas sociais graves e abandonadas pelo poder público. É um desafio e tanto ao bombeiro Rafael acostumado ao fogo, tempestades e traumas. Remédio há, mas custa caro e o tratamento é de longo prazo. Acorda, Gaspar!
Começou. Existem 17, no mínimo, resoluções assinadas pela nova mesa diretora da Câmara de Gaspar. Só uma está publicada no seu site. O que se esconde nas demais? E a área de comunicação da Casa fez publicar um press release tecendo loas ao site e ao seu sistema de transparência. Casa de ferreiro, o espeto é de pau, ou é a típica propaganda enganosa.
Recordes: na primeira sessão da Câmara foram 34 indicações. Ontem, 27. Uma já está na fila para a próxima terça-feira. No ano passado foram 509. Entretanto, se a gente classificá-las, chega-se fácil a conclusão de que Gaspar não possui manutenção: bueiro entupido, mato, pavimentação danificada, falta de sinalização vertical e horizontal, pontos de ônibus e falta de lâmpadas. Impressionante. Este é o verdadeiro Avança Gaspar.
Manual de como destruir a imagem de um negócio, ainda mais num mundo virtual, plural e aberto às redes sociais e aplicativos de mensagens. Advogados são péssimos comunicadores e relações públicas. E escrevo de algo que conheço bem, estou aprendendo, errando, mas não dessa forma. Nem na década de 1970 aprovei algo assim para quem pude orientar.
Quem é que patrocina aquele papelão público contra a imagem do Bombinhas Summer Beach? Dói ver aquele teatro mambembe de quinta categoria. Não seria mais barato e eficaz promover a solução? E o mais rapidamente possível? Há empresário – e gestores - que não chegou no século 21 e não aprendeu as lições do 20.
Agora a cidade está contra o empreendimento que emporcalha a praia, desafia moradores e veranistas; a mídia encontrou o caminho da roça, as redes sociais mancham a imagem comercial do empreendimento e o negócio vai levar muito tempo para recuperar a magia m- a preço nada módicos - que vende no seu site.
Parabéns aos donos, investidores, gestores, assessores e até advogados - os únicos que estão ganhando tempo e dinheiro - com esse circo onde chamaram a Justiça para arbitrar algo que passa antes pela consciência cidadã. Meu Deus!
Samae inundado I. Como as coisas funcionam. O Samae implantou a nova rede de água no Gasparinho. Tudo certo? Nada! Quando abriram os registros, não veio a água. Verificado, notou-se que o engate da rede estava errado. Quando reabriram-na, só areia e água turva. E reclamações.
Samae inundado II. Na Câmara e aqui, sempre se advertiu que o Samae não entendia e que não havia projetos claros e técnicos para a implantação de drenagens por Gaspar como quis e fez valer e passou na Câmara a gestão de Kleber Edson Wan Dall, MDB, por suposta sobra de recursos, que na verdade, são da venda de água e coleta de lixo, sobra que deveria ser reinvestido nesse serviço.
Samae inundado III. A Rua Leopoldo Alberto Schramm, conhecida como Beco, na Coloninha, é mais um dos exemplos que se multiplicam. Ela acaba de passar por obras de drenagem. Veja como ficou na primeira chuva forte que enfrentou depois da obra feita: inundada. Acorda Gaspar!
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