A mudança implantada pela Diretoria de Trânsito na última sexta-feira, dia 18, já repercutiu entre moradores, comerciantes e também lideranças políticas. No mesmo dia da alteração que proibiu a conversão à esquerda da rua Barão do Rio Branco para a rua José Rafael Schmitt, em direção à rotatória da Avenida das Comunidades, o vereador Luís Carlos Spengler Filho, o Lu (PP), divulgou uma nota de repúdio ao Executivo em função da modificação realizada.
O vereador explica que a decisão ocorreu após conversas com moradores e comerciantes do bairro Sete de Setembro, que se disseram prejudicados com as filas registradas principalmente no final da tarde e também com o trajeto maior que precisará ser feito para acessar determinadas localidades. ?Na nossa avaliação, a mudança prejudica os moradores e comerciantes do bairro e não traz benefício para o trânsito. Tivemos uma audiência pública sobre o trânsito no mês passado e essa mudança não foi discutida?, alega Lu.
Um abaixo-assinado já está circulando entre os comerciantes da localidade para tentar fazer com que o Executivo volte atrás na mudança. Andreone Spengler, a Agropecuária Girassol, que fica em frente ao cruzamento modificado na sexta, alega que as filas registradas no final da tarde dificultaram bastante o acesso ao estacionamento do estabelecimento. ?Ficou bastante complicado, tivemos que ajudar alguns motoristas a conseguirem estacionar?, confirma. Além do abaixo-assinado, Lu também pretende apresentar alguns questionamentos sobre os motivos e os estudos técnicos que sustentam as mudanças em forma de requerimento quando as sessões da Câmara forem retomadas, a partir de 5 de agosto.
Contraponto
O diretor de Trânsito de Gaspar, Jackson dos Santos, afirma que ainda não foi possível fazer uma avaliação completa da mudança no cruzamento das ruas Barão do Rio Branco e José Rafael Schmitt pelo fato de ainda estarmos no período de férias escolares. ?Durante esses dias cerca de 20% a 30% dos veículos não circulam nas ruas de Gaspar, então é complicado fazer uma análise mais completa. Pudemos observar que tivemos um pequeno tumulto no final da tarde de sexta-feira, porque muitas pessoas ainda não sabiam da mudança, mas mesmo assim foi tudo dentro da normalidade?, avalia.
Sobre as respostas negativas de comerciantes, Jackson afirma que elas serão avaliadas, mas frisa que a comunidade também precisa fazer uma avaliação da mudança. ?Vamos levar essa reação das pessoas ao Executivo, que foi de onde partiu o pedido de mudança, mas sempre teremos os que são favoráveis às alterações e os que não são?, pontua.
Edição 1607
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