A revisão do Plano Diretor de Gaspar, em andamento desde o final de 2011, voltará à cena no próximo dia 16 de setembro, uma terça-feira, às 19h, no plenário da Câmara de Vereadores. A reunião, no entanto, será apenas entre os vereadores e os representantes de entidades de classe como Acig, CDL, Ampe e associações de moradores.
O objetivo do encontro, segundo o vereador José Hilário Melato (PP), relator-geral da revisão do Plano Diretor, é fazer uma apresentação aos líderes das entidades, iniciando a discussão do assunto entre a Câmara e a sociedade. ?Vamos explicar como faremos nosso trabalho, apresentaremos a agenda produtiva que elaboramos para avaliar a revisão. Queremos apresentar o relator específico de cada projeto relacionado ao Plano Diretor, mostrar como cada um pode consultar os documentos e indicar os caminhos para quem quiser fazer sugestões ou questionamentos?, argumenta o parlamentar.
Segundo Melato, quem tiver interesse em contribuir de alguma forma com o projeto deve procurar uma das entidades que participarão diretamente da análise de revisão gasparense. ?O comerciante pode procurar a CDL, o empresário pode acionar a Acig, o cidadão comum deve procurar a associação de moradores do seu bairro ou os próprios vereadores?, exemplifica. As discussões sobre detalhes do projeto diretamente com a comunidade, segundo o vereador, serão feitas nas audiências públicas que ainda deverão serão agendadas.
Documentos
Melato acrescenta ainda que a Câmara está aguardando o envio de documentos do Executivo, que já teriam sido encaminhados. O principal deles é a ata do Conselho de Desenvolvimento Urbano com a avaliação do grupo sobre a proposta de revisão enviada à Câmara. ?Estamos também no aguardo de uma resposta da Iguatemi, para saber se ela continuará dando assessoria e se poderemos buscar algumas sugestões com eles ao longo dessa discussão na Câmara. Estamos dando os encaminhamentos, mas essa avaliação com certeza deve avançar para o ano que vem?, projeta.
O projeto de revisão do Plano Diretor de Gaspar encaminhado à Câmara tem como algumas das principais mudanças propostas a taxa de ocupação nos terrenos, que varia entre 35% e 50%, percentuais menores do que o da legislação atual, além do aumento das restrições de construções em áreas onde há maior risco de alagamento, como nos bairros Lagoa e Poço Grande, e da definição de número máximo de andares para prédios no Centro e nos bairros.
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