A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Combate às Drogas (DECOD), prendeu duas mulheres ? Ana Caroline Silva de Oliveira, de 21 anos, e Jéssica Rambo, de 19 anos ? entrando no Presídio Masculino, no complexo penitenciário da Canhanduba, com 24 porções de maconha para entregar para detentos durante a visita íntima, neste sábado, 19, em Itajaí.
Todas as porções foram encontradas armazenadas dentro de um preservativo masculino, que foi introduzido dentro do órgão genital de Ana. O material foi retirado de Ana e as duas conduzidas, que deram entrada no presídio juntas, foram encaminhadas para a Central de Plantão Policial de Itajaí e, posteriormente, ao Presídio Feminino de Itajaí.
Após levantar informações de que Jéssica e Ana iriam de Florianópolis até o presídio de Canhanduba, onde entregariam drogas para os detentos, seus companheiros, os agentes da DECOD acompanharam as suspeitas da capital catarinense até Itajaí. Após Jéssica e Ana darem entrada no presídio, os policiais civis, com o apoio dos agentes da Diretoria de Inteligência e Informação (DINF) da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania e Departamento Administrativo Prisional (DEAP), abordaram-nas.
Elas foram levadas a um ambiente separado onde, em conversa preliminar com as investigadas, elas confessaram que estariam com drogas para entregar para detentos, membros de uma facção criminosa, e que estariam detidos naquela unidade prisional.
A forma em que a droga seria entregue para os presos é o que mais chama a atenção dos policiais da DECOD. Jéssica se utilizou de uma técnica para embalar a maconha em porções do tamanho de bolas de gude, num total de 24 bolas. Cada porção foi embalada com a parte dos ?dedos? de luvas cirúrgicas. Depois da fragmentação e embalagem do entorpecente, a maconha foi entregue por Jéssica a Ana e todas as 24 porções foram colocadas dentro de uma camisinha que foi introduzida por Ana em seu próprio órgão genital.
Se a estratégia em entrar com toda a droga desse certo, Ana entregaria na visita íntima para o detento, que por sua vez, retiraria as porções de dentro do preservativo e engoliria as 24 porções. Retornando para a sua cela, ele ingeriria grande quantidade de água e provocaria o vômito para expelir a droga de seu estômago. Parte dessa droga seria comercializada dentro da unidade prisional.
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